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NETVASCO - 09/12/2008 - TER - 20:44 - Oposição divulga lista do que considera terem sido 86 erros da diretoria

Nota divulgada pelo Casaca, o principal grupo de Oposição da política vascaína:

Oitenta e Seis Motivos para o Naufrágio

Após 86 anos, o glorioso Club de Regatas Vasco da Gama, voltará a experimentar o acre sabor de disputar a segunda divisão no futebol.

Nestes 86 anos que se passaram, os gestores, de Antônio da Silva Campos a Eurico Miranda fizeram de tal hipótese algo inimaginável para os vascaínos. Foram exatos 21 presidentes, que geriram o clube e o mantiveram, primeiro na elite do futebol carioca e posteriormente na elite do futebol brasileiro, fazendo do Vasco nestes 86 anos uma força incontestável no cenário futebolístico brasileiro, sulamericano e mundial.

Como seria possível que em tão pouco tempo de uma nova gestão, o clube chegasse a esse ponto?

Por mais incompetente que fosse a Turma da Oportunidade de Ouro - do Golpe Lícito, das ações contra o Vasco(ainda não retiradas), das sabotagens sem fim contra a instituição - não se poderia crer que seriam capazes de nos levar à segunda divisão.

Repetindo uma frase dita há poucos dias, eles até mereciam isso, mas nós não.

Numa coisa estão de parabéns. Sabem distribuir uma claquete como ninguém. Fizeram de São Januário no último domingo, um palco de riso e ódio, instaurando uma culpa que suas próprias consciências repudiam.

Eis para todos os senhores, incapazes, despreparados, incompetentes e atormentados por suas culpas internas, os 86 verdadeiros motivos da queda vascaína e a consequente mancha de vossos nomes na belíssima história futebolística do Vasco.

1- Dar o golpe e se orgulhar disso;
2- A desqualificação dos jogadores do Vasco na primeira entrevista dada pelo presidente Carlos Roberto, após eleito;
3- Prometer que o clube estaria sanado em 90 dias, após a posse;
4- Apresentação de nota à imprensa, menos de 10 dias após a posse, afirmando não haver dinheiro para a contratação de jogadores de bom nível;
5- A ratificação da mesma opinião dada pelo presidente do clube a respeito dos jogadores em vários órgãos de imprensa;
6- A posterior insistência do atual mandatário em repetir as declarações de que o elenco era medíocre, perante o próprio, numa tentativa de incentivá-lo, além de promover-se, relembrando o elenco de 1974, campeão brasileiro e, segundo ele, muito limitado;
7- A retirada dos clássicos de São Januário;
8- Permitir que o Vice-Presidente de Marketing , como primeira medida em seu setor, trouxesse a empresa de fundo de quintal do próprio irmão para “patrocinar” o clube numa competição de Remo;
9- Encerramento do projeto sócio-torcedor;
10- A entrega da Vice-presidência de futebol a um completo despreparado;
11- Colocar como Vice-Presidente de Finanças alguém que estatutariamente não poderia exercer a função;
12- Aliança com o Flamengo;
13- Perder a cadeira de vice-presidente no Clube dos 13, que já era do Vasco, por vaidade pessoal do atual presidente;
14- Não trazer o Felipe, que já estava apalavrado, nem os dois craques, que estariam, segundo promessas de campanha, engatilhados;
15- Não saber usar os recebíveis, como fazia a administração anterior;
16- Aprender a usar os recebíveis com o gestor anterior e ao invés de agradecer, criticar para depois fazer o mesmo e hoje se queixar que não pode mais repetir a operação;
17- A demissão da cúpula do departamento de futebol;
18- A demissão de todos os treinadores da base, que tinham uma relação de longa data com o clube e responsáveis pela formação de metade dos jogadores do time profissional;
19- A demissão de todos os profissionais da fisioterapia;
20- O nepotismo nessa área;
21- A demissão de todo o departamento médico e a posterior contratação de profissionais da área por um valor maior que o triplo do que era pago até então;
22- A demissão dos funcionários que davam o apoio logístico no clube;
23- O nepotismo nessa área;
24- Demitir sem nenhum respeito uma funcionária de altíssima confiança e com mais de 45 anos de clube;
25- O nepotismo em outras áreas;
26- A negociação do atleta Pablo, uma das promessas do clube em 2008, que tinha contrato até a metade de 2009;
27- A hospedagem em hotel de terceira categoria em Curitiba, em virtude do jogo contra o Atlético-PR;
28- A demissão de funcionários antigos do clube, sem o respeito devido e sem o pagamento de seus direitos;
29- Assessores da direção vendendo ingressos de cortesia;
30- Sócios sendo agredidos na social e a diretoria acobertando os agressores;
31- Spray de pimenta sendo usado ilegalmente por não policiais, contando com o beneplácito da diretoria;
32- A falta de segurança no hotel-concentração do clube, que permitiu um constrangimento ao atleta Morais, por parte do grupo de invasores;
33- Negociar um dos mais importantes titulares do time, o atleta Morais, além de reduzir, sem nenhuma explicação, a multa rescisória dele em um terço do valor original;
34- A saída do elenco vascaíno do hotel-concentração para outro fora do clube, ocasionando despesas antes desnecessárias;
35- A carta pueril enviada à CBF, quanto ao flagrante descumprimento do regulamento da competição, em relação à escalação do atleta André Lima, por parte do São Paulo;
36- Deixar a imagem do clube cair no ridículo, a partir de tudo o que saía na mídia, sem se manifestar em favor do clube que dizem amar;
37- Apresentar como reforço um jogador que voltava de empréstimo e dispensá-lo menos de um mês depois;
38- A contratação de um técnico empresário;
39- A permissão para a contratação, logo de cara, de dois jogadores agenciados por ele e que não tinham a menor condição de estar no Vasco;
40- A permissão, em seguida, de que o clube contratasse o reserva da equipe última colocada da Série B, já sabendo que o atleta também era agenciado pelo técnico-empresário;
41- O abandono ao grupo de atletas, que ensejou uma declaração de desespero do atleta Edmundo, após a derrota contra o Cruzeiro em São Januário, há três meses;
42- O atraso no pagamento de salários aos atletas nos primeiros meses de gestão;
43- Deixar os atletas expostos perante à mídia e a opinião pública, como se estes não fossem os únicos capazes de nos salvar do desastre que se aproximava;
44- A negociação do atleta Jean, que vinha sendo importante peça no elenco vascaíno, sem que se conseguisse outro atleta com suas características no mercado, apesar das 9 contratações feitas neste período;
45- O não aproveitamento da janela para contratar atletas em condições de ajudar o clube a galgar uma posição melhor no Campeonato Brasileiro;
46- A contratação de vários atletas impossibilitados fisicamente de atuar, prova disso está na não inclusão da maioria deles nos últimos jogos realizados pelo Vasco;
47- Demora na recuperação de atletas lesionados importantes;
48- Levar o Governador do Estado ao vestiário antes do importantíssimo jogo contra o Figueirense, numa atitude, no mínimo, despropositada;
49- Anunciar promoção de ingressos e vendê-los pelo preço habitual no mesmo jogo;
50- Deixar sócios do lado de fora do estádio, com ingresso na mão, na mesma ocasião;
51- Dizer através de membros da diretoria que a segunda divisão era apenas uma contingência no processo de retomada do clube;
52- Se acovardar nas sucessivas derrotas, buscando justificá-las, a partir de outrem, sem se preocupar em aprender as lições que delas vinham;
53- Prometer que o Vasco não cairia para a segunda divisão, ao invés de agir para evitar o vexame;
54- A falta de segurança aos atletas nos treinamentos, visto que em dois dias seguidos o elenco, em campo, foi cercado por torcedores, sendo mais uma vez constrangidos por estes;
55- Tentar comprar parte das torcidas organizadas com distribuição de ingressos, quase gratuitos, contando com a anuência dos que tanto combateram tais atos;
56- Desrespeito com os sócios adimplentes, permitindo a entrada de qualquer um nas sociais de São Januário;
57- Desrespeito aos Beneméritos e Grandes Beneméritos do clube, sujeitando-os à revista com detectores de metal, como se possíveis marginais fossem;
58- A incompetência do departamento jurídico, que permitiu punições muito acima do razoável a jogadores importantes;
59- Destacar no site oficial uma vitória obtida na categoria mirim pela direção jurídica do clube, como se o triunfo fosse digno de tanta notoriedade, enquanto nos profissionais experimentavam derrotas sucessivas e vitórias de Pirro;
60- Fazer número nas reuniões da FERJ, deixando que as decisões favorecessem os rivais, mesmo com o possível prejuízo do Vasco, um retrato do papel ridículo do clube em relação a sua participação nesta e em outras entidades;
61- Um presidente que deu mais importância à campanha eleitoral da irmã para vereadora de Caxias do que ao Vasco, quando teve que optar quem acompanhar;
62- O excesso de seguranças em volta das sociais, que intimidou manifestos por parte de sócios do clube contra a diretoria, o que poderia, se feitos a tempo, chamar à responsabilidade os gestores atuais do Vasco e evitar o descenso;
63- A permissividade quanto a antecipação de jogos do Vasco, nas rodadas finais do campeonato, dando grande vantagem competitiva a seus adversários;
64- Arregimentar seguranças para cuidar do séqüito do atual presidente, enquanto os sócios se vêem desprotegidos e até assaltados em plena social;
65- As mentiras ditas em relação aos salários dos funcionários, de que estes estariam e dia, quando na verdade estão em atraso desde outubro;
66- Dizer a plenos pulmões, e ainda com orgulho, que hoje há um novo Vasco, como se o Vasco de até então fosse motivo de vergonha para seus torcedores e não de orgulho para todos nós vascaínos;
67- Abrir mão do cumprimento de mais alguns meses de contrato do atleta Leandro Amaral, num acordo que nada trará de lucrativo para o clube, caso haja uma transferência para qualquer outro clube, a partir do final de dezembro;
68- Presidente que não atende os parceiros e ainda é chamado em documento oficial, por um deles, de mentiroso para vergonha de toda a comunidade vascaína;
69- Fechar contrato com uma empresa de material esportivo de segunda categoria, sem negociar a hipótese de renovação com a parceira anterior e sem se preocupar com as conseqüências, advindas de tal escolha;
70- O arrombamento dos portões do vestiário dos visitantes pelos seguranças do São Paulo, sem que fossem tomadas providências da direção do clube na ocasião;
71- Anunciar no site oficial e depois desmentir o próprio anúncio, que o Vasco passaria a utilizar um novo modelo de uniforme totalmente discrepante às suas tradições, o que denota um desconhecimento do que é o clube e uma falta mínima de organização entre os seus gestores;
72- Não justificar, a contento, a diferença do valor assinado pelo oferecido à diretoria anterior, cinco meses antes, no valor de um milhão e meio de reais por ano, o que demonstra desinteresse em esclarecer principalmente aos sócios, os negócios feitos em nome do clube;
73- Remunerar Vice-Presidentes, sem que as respectivas notas passassem pelo crivo do Conselho Fiscal, enquanto funcionários humildes permaneciam e permanecem com salários atrasados;
74- A covardia da atual diretoria contra os sócios que se manifestavam no último domingo, em antagonismo à subserviência junto aos meios de comunicação e adversários;
75- Esbofetear o torcedor vascaíno nos últimos cinco meses com vexames e incompetência, terminando sua jornada com o apoio manifesto de sua claquete e dos vascaínos masoquistas;
76- A não busca em escutar conselhos ou opiniões das pessoas que conheciam o clube e fizeram parte de sua gestão nos últimos 28 anos;
77- Não convocar sequer uma reunião do Conselho Deliberativo para esclarecer os descalabros administrativos ocorridos durante todo esse tempo;
78- A diretoria permanecer no mundo da lua, mesmo diante do iminente naufrágio;
79- Um presidente que só soube “estar buscando e querendo a nível do dia-a-dia…”;
80- Preferir a omissão em detrimento da exposição e ação em prol do clube;
81- Após derrotas acachapantes esconder-se em auditorias encomendadas, como se estas pudessem vir a trazer ao clube hoje a hipótese de manter-nos na primeira divisão;
82- A falta de comprometimento com os fracassos sequenciais, que levaram o time a frequentar a zona de rebaixamento por 12 rodadas, fato inédito na história do Vasco;
83- Somar 29 pontos em 30 jogos, saindo da nona posição na oitava rodada, quando assumiram, para a décima oitava, após o término do campeonato;
84- Despreparo;
85- Incapacidade;
86- Incompetência.

Paulo Miller
Sérgio Frias


Fonte: Casaca

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