NETVASCO - 29/11/2008 - SÁB - 09:58 - Phillippe Coutinho comenta viagem para Milão

O meia Phillippe Coutinho, de 16 anos, já foi negociado com o Inter de Milão, mas vai permanecer no Vasco até completar 18, em junho de 2010. Porém, o jogador já passou uma semana na cidade italiana para realizar exames médicos e se adaptar ao novo clube. De volta ao Rio de Janeiro, a principal revelação da Colina nos últimos tempos espera ter uma chances nos profissionais da equipe carioca até chegar o momento da despedida.

Em um bate-papo com o GLOBOESPORTE.COM, Phillippe Coutinho falou de suas expectativas para 2009 e do contato que teve com os jogadores do Inter de Milão. Além de elogiar os brasileiro, um certo português do elenco italiano encheu os olhos do garoto.

Qual é a sua expectativa para 2009?

Ninguém conversou comigo ainda, mas a minha vontade é jogar no profissional. É o meu sonho, mas eu ainda não sei o que vai acontecer. Vai ter uma convocação para a seleção e eu espero estar na lista.

Você esteve na Itália recentemente para conhecer a estrutura do Inter de Milão. O que achou do clube italiano?

A estrutura é excelente, muito boa. Treinei lá dois dias na semana, fiz exames. O centro de treinamento tem vários campos só do profissional e eu gostei muito.

E o que mais te chamou a atenção no CT do Inter de Milão?

Fiquei em um hotel, mas um dia, quando eu fiz os exames, descansei em um alojamento deles. Tem de tudo, a estrutura é maravilhosa. Tudo é excelente, os campos, os quartos.

E como foram os treinamentos?

Treinei com os profissionais durante dois dias. O pessoal é bacana, me tratou bem. Não tenho o que falar, são ídolos para mim e espero jogar ao lado deles.

Com quem você teve mais contato?

Com os brasileiros, é claro. O Júlio César, o Maicon, todos me trataram muito bem. O Quaresma, que é o meu ídolo, também foi gente boa e não tenho o que falar dele. Ele me tratou bem, conversei com ele e se Deus quiser vou me dar bem com ele.

O Quaresma te deu dicas sobre o Inter de Milão?

Não me deu dicas porque ele não teve tempo. A gente conversava, brincava com a bola antes do treino. A gente estava hospedado no mesmo hotel e ele me perguntava se eu queria carona. Como eu tinha um motorista lá, eu não precisava. Mas não cheguei a falar para ele que ele é meu ídolo. Fiquei na minha mesmo.

E como foi o tratamento da imprensa italiana?

Ninguém soube que eu estava lá. Os treinos são fechados e ninguém me procurou para saber quem eu era.

Você está mais solto em sua entrevistas. O que aconteceu?

Estou me acostumando com tudo isso. Toda hora tem uma coisa nova acontecendo e você acaba se soltando mais.

Fonte: GloboEsporte.com