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  NETVASCO - 22/10/2008 - QUA - 07:09 - Heróis de anos anteriores, Henrique, Valdir e Alex Dias falam do Vasco

Na ficção, apela-se para os super-heróis nos momentos de apuro. No último suspiro, eles aparecem afastando o perigo. O futebol é re¬pleto desses personagens. O Vasco, sério candidato ao rebaixamento (83% de chances, segundo o ma¬temático Tristão Garcia), viveu fil¬mes de terror em edições anteriores do Brasileiro e sabe bem o que é isso. Hoje, às 22h, no Serra Dourada, contra o Goiás, será mais um capítulo dramático da saga cruzmaltina.

Cada derrota a partir de agora fará o clube caminhar a passos largos para a Segunda Divisão. Missão inglória para Renato Gaúcho e seus co¬mandados, que, para piorar, venceram apenas um jogo fora de casa no Brasileiro, contra a Portuguesa, que também lura para não cair. O JB ouviu alguns heróis do passado. Se pudessem estariam em campo, mas advertem: é preciso torcer muito. Em outras palavras, a coisa está feia em São Januário.

Em 2002, reapareceu no clube Valdir. Sem clube havia 15 meses, teve a qualidade questionada, mas calou os críticos fazendo gols de¬cisivos nas 12 partidas restantes.

- Fui criado no clube, fui ídolo, tinha moral. Quando cheguei, os jogadores me passavam a bola por¬que me respeitavam. Diziam 'dá ne¬le'. E isso ajudou bastante - recorda o "Bigode”, hoje com 36 anos e fa¬zendo planos para ser técnico.

Ainda assim. Valdir prefere dividir o mérito com os companheiros. Segundo ele, o time, à época, adotou regime de concentração total, dando ênfase, além dos treinos, à alimen¬tação e ao repouso:

-A pressão no Vasco é enorme, ainda mais perdendo e precisando da vitória. A situação é difícil, mas temos que acreditar.

Henrique evita descenso

Em 2003, o Vasco viveu altos e baixos no Brasileiro e passou boa parte do campeonato perto da zona de rebaixamento. Faltando três ro¬dadas para o fim, um gol de cabeça do zagueiro Henrique na vitória por 1 a 0 contra o Figueirense acabou com o mal-estar. No ano seguinte, Henrique voltou a ser decisivo. Fal¬tando duas rodadas para o fim do Brasileiro, o Vasco tinha pela frente

O Atlêtico-PR.que disputava o título com o Santos, justamente o ad¬versário cruzmalnno na rodada der¬radeira. Mas, graças a um mais um gol de cabeça ao zagueiro, o Vasco chegou para o duelo com o time de Robinho (que seria o campeão) já livre do rebaixamento.

- Foi dramático aquele jogo, mas provamos mais uma vez que no futebol se vence dentro das quatro linhas. Deixei o gramado chorando com a torcida gritando o meu nome. Foi emocionante - lembra o za¬gueiro, criado em São Januário e, mesmo estando hoje do outro lado do campo, aposta ainda em uma reação vascaína. - Estou confiante qjue o Vasco não irá cair. E só os jogadores olharem para a camisa que vestem e se unirem.

Em 2005, Renato Gaúcho foi chamado a 30 rodadas do fim. Co¬locou o time na Sul-Americana, mas os gols de Alex Dias jamais serão esquecidos pelo torcedor.

- Acho complicado sair dessa, mas, pela garra que vi contra o Flamengo, fiquei mais animado. O Renato sabe motivar um time como ninguém. E tem o Leandro Amaral e o Edmundo - ressalta Alex Dias.

Fonte: Jornal do Brasil

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