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NETVASCO - 14/10/2008 - TER - 03:14 - Eurico nega irregularidades em negociação de Guilherme

O ex-presidente Eurico Miranda responde a uma matéria publicada na coluna "Panorama Esportivo" da edição de O Globo do último sábado (11/10), referente à negociação do lateral-esquerdo Guilherme, que tinha como empresário Cassiano Pereira, ligado ao também procurador Eduardo Uram.

O jogador teve a sua saída do Vasco anunciada no dia 11 de dezembro de 2007, o seu contrato com o Tombense, clube ligado a Uram, publicado no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) do dia 19 - com data inicial do dia 7 e duração de cinco anos -, e foi anunciado no Almería, da Espanha, no dia 1º de janeiro de 2008.

"Agora vamos, com muita tranqüilidade, rebater todas as acusações que foram feitas nesses últimos dias. Eu acho que a gente podia começar por esse assunto do Guilherme. O caso do Guilherme. Primeiro eu vou falar de quem escreveu isso, a mando, que é nessa coluna desse Jorge Luiz Rodrigues. Esse cidadão é useiro e vezeiro em fazer esse tipo de coisa. Não é de hoje. Foi expulso, por mim, do Vasco. Não trabalhava... Ainda nem trabalhava no Globo. Trabalhava na extinta revista Placar. Naquela época - isso tem muitos anos atrás -, ele foi expulso do Vasco às carreiras, por uma coisa pessoal. Eu era mais novo, impetuoso. Ele se livrou de levar um belo tapa, safanão, e saiu sem isso ter acontecido. Mas vou citar alguns casos dele. Fez a notícia da Vasco Licenciamentos. Ele é que plantava aquelas notícias de que o Vasco devia 300 milhões, quando foi da época da Vasco Licenciamentos. Ele é que fez aquela matéria do Paulo Miranda, entre outras, muitas outras. Sempre matérias levianas, mentirosas, e com a intenção deliberada de, acobertado pela história de que teve, recebeu informação, fazer acusações graves. Ele não insinua, ele acusa. E nós chegamos ao caso do Guilherme. O caso do Guilherme, ele relata como tendo sido feito e terminado com a intervenção do Eduardo Uram. Eu já não cito o caso recente do Pablo, que aí sim teve o Eduardo Uram direto, envolvido na negociação. Mas o Eduardo Uram faz inúmeras negociações no Flamengo, Fluminense, e ele nunca teve essa preocupação. Ele teve a preocupação de colocar e mentir, porque agora eu vou dizer como se efetivou efetivamente a negociação, que foi o caso do Guilherme", disse no programa "Casaca no Rádio", veiculado na Rádio Bandeirantes.

"O Guilherme era terceiro reserva no Vasco. Trouxeram a mim que o Guilherme tinha, através do seu procurador, intenção de rescindir o contrato e comprar o seu atestado liberatório. Não era em uma janela, não podia ser transferido para clubes estrangeiros, etc. Fizeram uma oferta de R$ 900 mil para ele adquirir o seu atestado liberatório. Eu consultei o futebol e perguntei se ele tinha condição de ser aproveitado ainda. Me disseram que não e que podia ser feita a negociação. Eu concordei e dei o atestado liberatório para o jogador. Não participei de nenhuma transação, nem dei transferência. Ele [Jorge] diz que aconteceu, três ou quatro meses depois ele [Guilherme] foi transferido para a Espanha. E daí? O negócio que foi feito com o Vasco não foi feito com o Seu Eduardo Uram. O negócio que foi feito, que eu autorizei, foi o jogador comprar o seu atestado liberatório, rescindir o contrato que tinha com o Vasco, de comum acordo, e indenizar o Vasco em R$ 900 mil. Esse foi o negócio, sem participação absolutamente de mais ninguém. Se três ou quatro meses depois ele foi parar no Tombense, e do Tombense ele foi transferido para a Espanha, não foi com a nossa participação. Também não negociei o jogador para o Tombense. Também não dei transferência nenhuma para o Tombense. Simplesmente, isso é uma faculdade que é dada ao atleta. O atleta comprou o seu atestado liberatório. Foi esse o negócio que foi feito no Vasco, com absoluta transparência, sem qualquer valor depositado na conta do Vasco, sem interferência de ninguém. Portanto, eu acho que deixo esclarecido, definitivamente, esse assunto do Guilherme, porque nós vemos que isso aí é tudo uma ação absolutamente combinada. Isso parte - daí a nota que eu dei antes - da atual administração do Vasco, porque logo a seguir veio uma nota [do Lance] que eu poderia ser processado, porque a negociação foi feita fora da FIFA. Não tem nada a ver. Não tem absolutamente nada a ver uma coisa com a outra. A negociação foi feita aqui, internamente. Vou repetir. O jogador comprou o seu atestado liberatório. Nós entendemos que era um valor que interessava ao Vasco, diante da situação em que se encontrava o jogador, e foi feita a negociação. O que aconteceu depois não é absolutamente nenhuma responsabilidade do Vasco. Aliás, eles falam que foi vendido por esse valor. Não sei se foi vendido por esse valor. Não assinei nenhuma transferência sobre esse valor. Não sei nem se o jogador está jogando. Não sei nem aonde se encontra o jogador. Não acompanhei absolutamente nada. Uma coisa é absolutamente certa. Se ele amanhã tiver qualquer transação que seja feita em cima disso, o Vasco vai pleitear a participação que tem direito, pela formação do jogador. Aí é que a FIFA intervém. Só intervém para isso. Se tem alguma transação internacional, o Vasco vai pleitear essa participação. E mais. Foi bom eles alertarem isso, porque se foi o Tombense que vendeu o jogador por este valor, o Vasco vai buscar no Tombense a participação que tem direito. Deve buscar. Não houve nenhuma participação do Vasco. O Vasco não tem nada a ver. O Vasco hoje, pelo regulamento da FIFA - e todos os clubes têm -, tem uma participação referente à formação do jogador, pelo tempo que o jogador esteve no clube. É a única coisa que o Vasco tem que buscar. Eu acho que deixei muito claro, efetivamente tudo como se passou em relação ao Guilherme".

"Agora, interessante. Como eles citaram outras pessoas envolvidas - citaram esse Eduardo Uram, por exemplo -, por que ele não citou que o Eduardo Uram, bastou eu sair da presidência, foi querer buscar o Pablo, apanhou o Pablo e queria dar ao Vasco, para ser preciso, R$ 152 mil. Pela denúncia que nós fizemos, acabou ele dando ao Vasco R$ 520 mil e ao Olaria R$ 1 milhão, quando nós tínhamos um acordo com o Olaria, que era 50% para o Vasco e 50% para o Pablo. O Pablo tinha mais um ano e meio de contrato [segundo o BID, empréstimo até 14/01/2009, portanto, menos de seis meses, pois foi negociado em 30/07/2008]. Ele não citou isso. Foi o mesmo cidadão que participou. Aí a gente vê a forma como eles agem, no sentido de fazer acusações levianas contra a administração do Vasco".

Fonte: VascoExpresso




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