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NETVASCO - 30/09/2008 - TER - 02:09 - Vendedor de crepes é proibido de trabalhar em S. Januário após 16 anos

Em meio à crise que se abateu sobre o time da Colina, alguns dramas chamam a atenção do lado de fora do gramado. Ontem, pela última vez, Paulo Fernandes Martins vendeu seus crepes para os sócios do clube – rotina que cumpriu religiosamente por 16 anos de trabalho informal, em São Januário. Ele foi comunicado pelo vice-presidente de marketing José Henrique Coelho, que a partir de hoje não poderá mais montar a sua tradicional barraquinha.

– Estou muito triste e decepcionado. Com este trabalho eduquei meus dois filhos e fiz muitas amizades aqui. Nestas horas dá vontade de deixar de ser vascaíno - disse com a voz embargada, enquanto preparava o último crepe para a mãe de um aluno que ele viu crescer.

– Ele está aqui há anos. É um absurdo! O crepe que ele vende não atrapalha em nada a venda do Habib's – argumentou a promotora de eventos Rita do Sul, mãe de um dos alunos da escolinha do clube, que não abria mão de comprar o crepe de Paulo quando buscava o filho.

Preocupado com a repercussão negativa do episódio, José Henrique Coelho explicou o motivo da saída do famoso vendedor de crepes de São Januário.

– Temos de respeitar os contratos com os concessionários do restaurante do clube e do Habib's. Não podíamos ser permissivos com isso, ainda mais depois que ele passou vender em outro pontos do clube – ressaltou.


Fim dos crepes em São Januário


Fonte: Jornal do Brasil (texto), Site oficial do Vasco (foto)


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