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NETVASCO - 01/08/2008 - SEX - 15:48 - Ídolo vascaíno Carlos Germano conta como esnobou o Urubu em 1997

Um dos maiores goleiros da história do Vasco da Gama, campeão da Copa Libertadores da América, vice-campeão mundial pelo Vasco e vice da Copa do Mundo pela seleção brasileira, em 1998. Estes são apenas alguns dos feitos de Carlos Germano, hoje com 37 anos e atual treinador de goleiros do CFZ do Rio, que disputa a segunda divisão estadual.

Após nove anos como titular do time da colina, Germano deixou o clube devido a desentendimentos com a diretoria em 2000. Rodou por times de São Paulo e do Sul, até se transferir para Penafiel-POR, único clube do exterior pelo qual atuou, onde ficou por menos de um ano, em 2005.

Após rescindir contrato com os luso, Carlos Germano treinou por alguns meses no Vasco, para manter a forma. Sem nenhuma proposta para seguir a carreira de atleta, formou-se em 2007 como treinador. Logo em seguida, uma proposta do Joinville-SC para ser treinador de goleiros marcou sua aposentadoria oficial como jogador e o início da carreira fora das quatro linhas.

Para chegar ao CFZ, a amizade com Zico - com quem trabalhou na Copa do Mundo de 1998 - foi fundamental. Em 2007, Carlos Germano fez um estágio de três meses no clube, antes de ir para o Joinville. Após a passagem pelo time catarinense, o ex-goleiro foi novamente convidado para trabalhar no CFZ, onde está desde o início da preparação da equipe para a Segundona, há pouco menos de dois meses.

No azul e branco, Carlos Germano encontrou os goleiros Vinícius e Rafael, que já estavam no clube. Uma semana antes da estréia, o reforço de Gatti, que veio emprestado pelo Cruzeiro. Germano garante que a equipe está muito bem servida na posição que tanto conhece. Ele rasgou elogios ao titular Gatti, afirmando que o mesmo "é um goleiro de Série A do Campeonato Brasileiro".

"O gol do CFZ está muito bem servido. Temos o Gatti, o Vinícius e o Rafael. O Gatti já não é mais novidade para ninguém, é uma realidade. O que tenho a dizer sobre ele é que é um jogador de Série A de Brasileirão, tem uma boa escola, que é a do Cruzeiro. Para mim, aqui é uma passagem para ele tentar chegar à primeira divisão e marcar o nome na história do clube, para depois ir para um grande clube, como o Vasco, Fluminense, ou o próprio Cruzeiro, quando retornar do empréstimo. Ele é um goleiro desse porte", declarou.

Seria inevitável que o assunto acabasse em Vasco da Gama. Após marcar história no clube, Carlos Germano se mostrou esperançoso de que, com Roberto Dinamite na presidência do clube, tudo fique mais fácil para um possível retorno ao clube da colina. Mas, para isso, o próprio treinador de goleiros diz que uma boa passagem pelo CFZ é fundamental.

"Não tenho nenhuma ligação profissional com o Vasco, mas espero ter, no futuro. Já conversei com o Roberto (Dinamite, presidente do clube) algumas vezes sobre isso, mas sei que estão vivendo uma fase de mudança e é preciso paciência. Eu sei que, mais tempo ou menos tempo, estarei lá dentro do Vasco de novo. Mas, para isso, é preciso pegar experiência e fazer um bom trabalho aqui. É uma nova etapa e isso é muito importante", concluiu.

Curiosidades

Carlos Germano ficou 933 minutos (mais de 10 jogos) sem sofrer gols, ficando na 65ª posição no IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol);

Após ser sondado pelo Flamengo, em 1997, Carlos Germano foi taxativo: "Vestir rubro-negro, nem pensar". Nunca mais o time da Gávea abordou o jogador.

Principais títulos

Pelo Vasco: Campeonato Brasileiro (1997), Libertadores (1998)

Pela Seleção Brasileira: Sul-Americano sub-20 (1988) e Copa América (1997)

Prêmios pessoais

Prêmio Charles Miller, de melhor goleiro (1994)

Bola de Prata da revista Placar (1997)

Fonte: SRZD/Futrio


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