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NETVASCO - 27/07/2008 - DOM - 22:41 - Neca: 'O trabalho do Lopes é sério, honesto, de dedicação e até sofrimento'

O vice-presidente de futebol Manuel Fontes, o Neca, lamenta a goleada sofrida pelo Vasco por 5 a 2 para o Santos, na tarde deste domingo, na Vila Belmiro, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O Gigante da Colina, que acumula uma vitória, dois empates e quatro derrotas nas últimas sete rodadas da competição, ocupa a 16ª colocação, com os mesmos 16 pontos da Portuguesa, primeira equipe na zona de rebaixamento, mas tem melhor saldo de gols (-3 contra -10).

"Tem que se continuar trabalhando com a mesma seriedade e tentar... fazer com que as coisas por o melhor. Quem viu o jogo, viu que se tratou de um jogo atípico, completamente atípico. Nunca vi isso na minha na vida. Há 50 anos que acompanho futebol. Acho que também não vou ver nunca mais. São coisas que acontecem e estão fora do alcance da gente rotular. Infelizmente, são coisas do futebol", disse ao repórter Márcio Nogueira, da Rádio Manchete.

SITUAÇÃO DO TÉCNICO ANTÔNIO LOPES

"Está exatamente a mesma, sem mudança nenhuma. As coisas no Vasco não se resolvem dessa forma, na emoção. Elas se resolvem com a razão e após análise muito profunda, sempre vendo o lado pessoal das pessoas".

REUNIÃO COM O PRESIDENTE ROBERTO DINAMITE NESTA SEGUNDA-FEIRA (28/07)

"Não pretendo me reunir com o Roberto Dinamite para tratar especificamente a respeito disso. A gente se reúne quase que diariamente para tratar de vários assuntos, problemas que estão acontecendo. Não é só isso, a classificação na tabela. Não é nada de novo. Não vamos tratar disso especificamente".

TRÊS PÊNALTIS CONTRA MARCADOS PELO ÁRBITRO GIULLIANO BOZZANO (DF)

"Não costumo culpar a arbitragem. Evidentemente que ele pendeu um pouco para o lado do Santos, principalmente no primeiro pênalti. Eu estava escutando o jogo pelo rádio, por uma rádio de Santos, onde os locutores também não viram pênalti nenhum. Ali começou. Isso se inicia de uma maneira, dessa forma. No momento em que o Vasco tinha todas as condições de fazer frente ao Santos, e até, de repente, de uma vitória, se viu punido por um pênalti duvidoso. Ficou 2 a 0. O Vasco botou 2 a 1 e depois aconteceram mais dois, aqueles dois acidentes, que a gente tem que entender que são coisas do futebol".

SER TREINADOR DO VASCO

"Ser o técnico de um clube igual ao Vasco da Gama é uma missão muito espinhosa. Mas eu gostaria de falar o seguinte. Observei o trabalho que antecedeu a partida - lá no hotel, ontem à noite e hoje de manhã - e reputo que está em um nível sensacional, a nível de condução dos problemas e também da passagem, mensagem para o time. Agora, dentro das quatro linhas acontecem coisas que a gente não tem controle. Repito. Há 50 e tantos anos que acompanho futebol, nunca vi isso na minha vida. Me parece e posso garantir que antes de morrer não vou voltar a ver novamente no primeiro tempo três pênaltis".

TRABALHO DE LOPES

"Evidentemente que não estou satisfeito com o resultado e nem nenhum vascaíno está. Agora, deixar de reconhecer que o trabalho é de alto nível seria uma injustiça. Se ele não está conseguindo os resultados dentro de campo, isso é uma conseqüência do plantel que tem na mão. As mensagens e o trabalho que é feito em cima dos jogadores, nenhum técnico vai fazer melhor. Posso até conseguir resultados, por uma questão de um pouco mais sorte ou se, de repente, a gente consegue reforços e tal. Mas tem que se reconhecer que o trabalho do Lopes é sério, honesto, de dedicação e até sofrimento. Ele sofre também como qualquer vascaíno, porque também é vascaíno".

GARANTIR A PERMANÊNCIA DE LOPES

"Não garanto nada. Não garanto nem uma coisa e nem outra. Estou colocando a questão clara. Você quer que eu diga que ele vai ser demitido, é isso?".

"Não garanto nada. Acabou o jogo agora aqui. Isso é coisa que é decidida, sim ou não, pela diretoria. Não posso, após esse jogo, dizer 'Vai acontecer e vai acontecer aquilo'. Não sou o dono do Vasco. Sou o diretor de futebol, mais nada".

DEPENDER DA REUNIÃO

"Não tem nada dependente. O futebol é no dia-a-dia. A gente vai administrando no dia-a-dia. Agora, não pode se precipitar nos acontecimentos e nem ficar falando coisas que podem acontecer ou não".

Fonte: VascoExpresso


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