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NETVASCO - 20/06/2008 - SEX - 21:58 - Madson relembra dificuldade que passou em 2005

O lateral-esquerdo/apoiador Madson comenta a origem da sua constante alegria.

"Vem da minha família. A minha mãe, os meus irmãos e tios são todos extrovertidos. Quando reunia a família, saía sempre um astral legal, divertido. Acho que como convivi bastante com eles, acabei pegando isso deles", disse ao repórter Rodrigo Campos, no programa "Manchete Esportiva 1ª Edição", da Rádio Manchete.

O jogador relembra a maior dificuldade que enfrentou na carreira.

"Foram tantas, mas uma no Vasco, que aconteceu comigo e pegou bastante, foi quando cheguei aqui nos juniores. Fiquei um pouco na concentração, depois saí e fui morar com um amigo. Eu não recebia um salário bom, no meu ponto de vista. Isso ninguém sabe. Só eu, o meu amigo e a minha esposa sabem hoje. Acabei saindo do Flamengo, caminhando até a Central [do Brasil]. Da Central, peguei o ônibus e vim embora sem pagar a passagem. Cheguei molhado. Os meus companheiros na época de juniores estão aí para comprovar. Cheguei todo molhado e sujo. Acho que aqui no Vasco foi a única e pior barreira que passei, difícil mesmo".

"Eu morei na Marquês de Abrantes. Quando o meu amigo saía, às vezes não me perguntava e saía primeiro do que eu. Como eu ficava com vergonha de pedir um dinheiro, acabei vindo caminhando. Outras vezes também aconteceu comigo no Volta Redonda, e eu ia de bicicleta. Isso foi em 2005. Cheguei aqui e no finalzinho de 2005 passei por isso. Foi a única coisa que passei e consegui vencer. Hoje, graças a Deus, não tive a oportunidade de passar por essa situação".

"Na época a gente treinava na Barra. Cheguei aqui todo molhado porque no dia estava chovendo. Passei pelo aeroporto, por baixo. Eu não sabia direito, não cortava caminho e dei uma volta danada. Cheguei todo molhado e fui para o treino no Vasco Barra. Cheguei lá com fôlego 'Vamos lá, tem que treinar para ver se consegue algo melhor'. Graças a Deus, estou aí".

"Tem mais ou menos um ano que o Renato [Gaúcho] me deu oportunidade. No finalzinho do ano comentei isso com ela [esposa]. Falei 'As coisas estão melhorando, porque se eu contar o que passei, você nem imagina'. Ela é curiosa, me perguntou, e falei dessa situação de eu ter caminhado esse trecho longo. Ela ficou com um pouquinho de pena, mas ao mesmo tempo orgulhosa. As coisas estão melhorando mesmo e estou dando resultado em campo. O professor

Fonte: VascoExpresso


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