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NETVASCO - 23/05/2008 - SEX - 00:39 - Política: Dir. jurídico do MUV fala sobre novas eleições do Vasco

O diretor jurídico do MUV (Movimento Unido Vascaíno), Luiz Américo de Paula Chaves, comenta a rejeição, pelos desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no dia 15 de abril, dos embargos de declaração apresentados pela atual diretoria do Vasco, questionando algum tipo de omissão ou dúvida no acórdão relativo à anulação das eleições para o Conselho Deliberativo de 2006, e a conseqüente marcação de um novo pleito, a ser comandado por Alberto Soares Moutinho, vice-presidente da Assembléia Geral do Vasco, no prazo de trinta dias.

A expectativa da Chapa de Oposição "Por Amor ao Vasco" era que a publicação no Diário Oficial, última etapa antes da marcação, ocorresse até a última quarta-feira (21/05).

O advogado descarta uma manobra da atual administração, postergando a publicação.

"Não acreditamos que tenha nenhum tipo de vinculação, algum tipo influência que qualquer um possa ter. O que acontece é que realmente os processos que foram julgados naquela data, há 37 dias atrás, ainda não foram publicados. Toda a família vascaína pode ficar tranqüila que não há nenhum tipo de anormalidade. Infelizmente, o Judiciário é lento. Nesse caso, entendemos que é um processo que deveria ser tratado com um pouco mais de celeridade, mesmo porque tem tempo o mandato [2007 a 2009] para ser cumprido. Mas, infelizmente, está seguindo o trâmite normal do Judiciário", disse ao programa "Só dá Vasco", veiculado na Rádio Bandeirantes.

De acordo com Luiz Américo, o relator Adriano Celso Guimarães está demorando em média dois meses para liberar os processos. Com isso, 15 de junho seria a data limite para a publicação.

"Segundo a secretaria, ele está liberado normalmente os processos para publicação depois de dois meses de julgado. Isso foi uma informação que a secretaria, o cartório nos deu. Ele está liberando com dois meses de média. Acredito que até dois meses de julgado isso seja publicado. Pode ser até antes, mas acredito que dois meses ainda é um prazo normal, ou seja, apesar de lento, que está correndo em conformidade com os demais processos que estão sendo julgados por esse relator".

"O que fazemos um apelo... Por diversas vezes no cartório a gente tem tentado fazer apelo para que realmente haja essa publicação o quanto antes, porque não consideramos esse processo normal. É um processo que tem muita ansiedade. Um mal enorme está sendo causado ao Vasco por ter lá pessoas que não são eleitas e estão gerindo interinamente o clube. Apesar desse nosso anseio, estamos pedindo constantemente lá para que se tome alguma providência, mas infelizmente está sendo seguido o trâmite normal, como se fosse um processo normal ou mais simples. Dessa forma, a gente julga o normal até dois meses, porque é o prazo que esse desembargador, relator está liberando os processos dele".

O advogado comenta o apelo que fez ao presidente do Tribunal de Justiça do Rio, José Carlos Schmidt Murta Ribeiro.

"Não tem que se falar que há nenhum tipo de intervenção ou de qualquer que seja. Ele está cumprindo os ritos normais, apesar de que consideramos que essa é uma ação especial que deveria ser mais célere. Foi isso que estivemos junto ao presidente do Tribunal de Justiça cobrando - celeridade nessa decisão. Como esse é o último passo antes das eleições - a publicação desse embargos -, todo mundo está muito ansioso e a gente entende perfeitamente que o vascaíno não agüenta mais essa presidência lá no clube, que está destruindo o nosso clube. Temos que resgatar. Quanto mais tempo demorar, mais tempo dura uma gestão que não tem a menor capacidade para gerir o clube".

Fonte: VascoExpresso


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