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NETVASCO - 19/05/2008 - SEG - 19:40 - Tiago: 'Você conquista as coisas, trabalha, mas não pode usufruir'

O goleiro Tiago, do Vasco, fala sobre o assalto que sofreu na companhia do volante Jonílson, chegando a São Januário na manhã desta segunda-feira.

"Nem fala. É o nosso país, o retrato da classe econômica, o poder aquisitivo de cada um. Não adianta. Você conquista as coisas, trabalha, mas não pode usufruir. É triste", disse ao repórter Cláudio Perrout, da Rádio Globo.

O arqueiro afirma que ainda não assimilou o ocorrido.

"Não, estou decepcionado porque 7h da manhã você indo trabalhar é assaltado. É isso que mais me decepciona, não poder fazer nada em relação a isso. Mas, graças a Deus - eu estava conversado com o Jonílson -, a gente não sofreu nada, não teve nenhum problema mais grave, a não ser bem material, e isso é o de menos também. O que importa é que não... Dos males, o menor. Vão-se os anéis, ficam os dedos. Então está ótimo, graças a Deus está tudo bem".

"A gente chegou e na hora que virou na esquina para já estar na Rua São Januário, do Vasco, ele vem na contramão. A gente até achou que era algum jogador brincando porque tinha acabado por ônibus que tinha fechado. Tem um farol na esquina, só que a gente nunca pára porque sabe que diminui para entrar devagar e não ter problema correr risco de acidente. Um pouquinho antes do farol pisou e na contramão veio esse Fiat todo prata - é lógico que eles deviam ter roubado também - e trancou a gente. Eu até falei 'Ih, caramba', brincando com o Jonílson. Achei que era algum jogador que tinha trancado o caminho. Saiu do passageiro o cara que tinha o cano na mão. Daí foi feio, porque na hora que vi a arma já consegui soltar o cinto e abrir a porta. Ele falou 'Calma, calma'. Na hora que abri a porta, a do Jonílson travou. O cara começou a bater na janela do Jonílson 'Abre, abre, abre'. Eu disse 'Calma, porque a porta dele travou'. Fiquei com medo. Não conseguimos sair e ele pegou o cordão do Jonílson, relógio, tudo, levou o meu relógio e celular. Ele não conseguia nem acelerar o carro, pelo fato do carro do Jonílson ser automático. Tive que falar para ele porque começou a ficar desesperado. Falei 'Pronto, agora vai atirar na gente porque não está conseguindo andar'. Coloquei o carro para andar, ele veio, arrancou - saiu até com freio de mão puxado - e foi embora".

Fonte: VascoExpresso


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