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NETVASCO - 25/04/2008 - SEX - 12:39 - Leandro Amaral dá 1ª entrevista após voltar ao Vasco

Apesar de no dia 27 de março ter voltado a ser jogador do Vasco até 14/12/2008, o atacante Leandro Amaral só se reapresentou em São Januário nesta quinta-feira (24/04). O jogador, que tinha firmado contrato com o Fluminense de 01/01/2008 a 31/12/2009 graças a uma liminar, tem multa rescisória estipulada em R$ 9,04 milhões.

Após fazer exames médicos nesta sexta-feira, o atleta foi a campo com camisa de treino às 9h35min, deu várias voltas no gramado durante 20 minutos ao lado do preparador físico Toninho Oliveira, e depois fez musculação. Leandro fala sobre o seu retorno.

"A gente cresce, não só nas vitórias, mas nos momentos de alegria, difíceis, acaba sempre crescendo, amadurecendo e tirando alguma coisa de proveito", disse ao repórter André Gonçalves, da Rádio Brasil.

CONVENCIDO DE QUE O MELHOR PARA A CARREIRA É VOLTAR AO VASCO

"Estou, com certeza. Preciso trabalhar. Estou muito feliz de estar podendo voltar a trabalhar, fazer o que mais gosto. Espero poder ter a mesma passagem, até o final do ano, como tive aqui nesse um ano e meio de passagem pelo Vasco".

REENCONTRO COM A TORCIDA

"A gente sempre pensa, é claro, mas tenho certeza que vai ser uma forma muito positiva, pelo que fiz aqui no clube em um ano e meio. Sempre fui muito profissional, sempre me dediquei muito nos treinamentos e jogos. Daqui para a frente, vai ser retomado tudo isso. Vou continuar me dedicando, aplicando, para que eu possa fazer mais um grande trabalho até o final do ano".

PRONTO PARA JOGAR

"Estou pronto, fisicamente estou bem. É claro que esse tempo que fiquei parado, preciso readquirir novamente o ritmo de jogo, treinar bastante como bola, mas acredito que até o jogo da Copa do Brasil já devo estar em uma situação muito melhor".

O QUE ESPERAR DA DUPLA COM EDMUNDO

"Esperar gols, sucesso. É um grande jogador, grande ídolo do Vasco também. Para mim, vai ser uma satisfação, alegria muito grande poder jogar com ele e, se Deus quiser, fazer uma grande dupla como foi aqui na minha passagem com o Romário. Espero poder repetir novamente agora com o Edmundo".

CLIMA RUIM COM A TORCIDA

"Não, acho que de maneira alguma. É claro que falei algumas coisas, porque também do outro lado eu estava sendo criticado. Eu tinha que também dar uma resposta e me defender de algumas palavras que eu ouvia deste lado aqui. Mas não acredito em nada disso, acredito no meu potencial. Sei do que posso render no Vasco, ajudar o grupo, como ajudei todo esse tempo que joguei aqui. Acredito que eu possa fazer de novo e repetir todo o trabalho que eu vinha fazendo".

CONVERSA COM O PRESIDENTE EURICO MIRANDA

"Não tive nenhuma conversa com o Eurico. Tive uma conversa só com o Zé Luís [Moreira, vice-presidente de futebol] e os advogados. Mas não guardo mágoas de ninguém. Eles sabem o que fizeram. É muito fácil você vir aqui e falar para a imprensa, o vizinho, mas na minha cara é muito mais difícil porque a gente tinha vários acordos, enfim... Isso agora é deixar para trás e continuar trabalhando em busca de sucesso aqui".

PRECISA RECUPERAR O PRESTÍGIO COM A TORCIDA

"Acredito que não. É claro que os torcedores não vêm aqui no clube dia-a-dia, não acompanham o que realmente está acontecendo. É muito fácil você jogar as coisas através da imprensa, do que algumas pessoas falam. Acredito no meu trabalho, muito no meu potencial. Sei que vou ainda dar muitas alegrias a todos eles".

EURICO E EMPRESÁRIO

"Eu tinha, antes de acontecer tudo, essa confusão, um acordo com o Eurico, que se eu tivesse uma proposta para fora do país, ele iria me liberar sem custo nenhum. Tive essa proposta, apresentei e não me liberaram. Que mais? Eu tinha um contrato com o Zé Renato, que na época era o meu procurador. Eu achava que ele era o meu procurador, mas na verdade ele não era. Ele era o meu procurador só no final do mês, na hora de receber. Mas para ficar do meu lado, me defender, jamais ele fez isso. E até fez algumas acusações de que o Fluminense tinha me aliciado. Na verdade, quem me levava 300 propostas era ele", disse ao repórter Felipe Andrade, da Rádio Bandeirantes.

TRAÍDO POR EURICO

"Se você combina uma coisa com uma pessoa, acho que a palavra do homem, para mim pelo menos, significa muito. É claro que você tem que ter contrato, enfim, tem outras coisas, mas acho que quando você olha para a cara de um homem e faz um acordo com ele, seja qual ele for, você tem que cumprir".

QUERIA TROCAR O VASCO PELO FLUMINENSE

"Tinha, com certeza, até porque, na época, quando renovei o meu contrato, o Zé Renato era o meu procurador e me falou que essa opção de renovação que o Vasco tinha era uma que a gente iria sentar com o Vasco e ver se chegasse em algum acordo. Se não houvesse acordo, eu teria a liberdade de poder optar em trabalhar no clube que eu desejar. Infelizmente, isso não ocorreu e mostra muito bem que ele não estava do meu lado, porque como é que uma pessoa que é o meu procurador, pago ele todos os meses, dias certinho, me faz um contrato que, se no final desse contrato o Vasco quisesse me mandar embora, poderia, e eu não poderia exercer também da mesma cláusula que o Vasco tinha. Não entendo um procurador que faz um contrato desse para um atleta".

VOLTAR PARA O VASCO POR FALTA DE OPÇÃO

"Opção tem inúmeras, graças a Deus, pelo trabalho que fiz aqui. 'Tem, mas não pode [disse alguém]'. Sei disso. Mas não guardo mágoas de nada, pelo contrário. O Vasco foi um clube que me abriu as portas, recebeu muito bem, aonde o torcedor me recebeu bem, os jogadores tenho contato até hoje com a maioria deles, independente de se eu estava em outro clube. É um clube que tive uma passagem excelente, que ficou marcada não só para o torcedor, mas para mim também. Espero agora poder repetir".

ARREPENDIMENTO

"Não, o meu arrependimento hoje é só de ter confiado em muita gente que acabou atrapalhando e deu essa confusão toda. Não tomei nenhuma decisão por tomar. Você não briga com uma pessoa na rua por brigar. Não sou louco, maluco de querer agredir, falar alguma coisa para uma pessoa sem ela ter feito nada. Mas não guardo mágoa. Confiei em muitas pessoas que, infelizmente, eu achava que estavam do meu lado e, quando fui ver, não estavam. Mas isso faz parte da vida, a gente aprende com essas coisas e tem que dar a volta por cima, porque sempre fui uma pessoa muito honesta e batalhadora. Não vou mudar o meu ritmo de vida, padrão de ser".

FALHA DO JURÍDICO DO FLUMINENSE E DA ASSESSORIA JURÍDICA

"Não. Na verdade, não tenho assessoria jurídica, não gosto muito desse tipo de coisa. Mas do Fluminense não tenho nada a reclamar, pelo contrário. Eles sempre me trataram muito bem, com educação, carinho. Não tenho nada a falar deles".

FRUSTRAÇÃO POR NÃO DISPUTAR A LIBERTADORES PELO FLUMINENSE

"Não, de maneira alguma. É claro que é uma competição importante. Todo mundo deseja jogar essa competição e ser campeão. É uma competição que valoriza muito o clube e o atleta. Mas isso não é o fim do Mundo. Acho que aqui a gente também pode conquistar esse objetivo, de poder disputar uma Libertadores, já que estamos tão próximos. Acho que faltam poucos jogos na Copa do Brasil [seis até o título], e você sendo campeão, tem essa possibilidade de poder disputar uma Libertadores. Acho que independente de campeonato que você vai disputar, quero estar trabalhando e feliz no lugar que estou", disse ao repórter André Ribeiro, da Rádio Tupi.

FELIZ

"Não, estou feliz. Acho que ninguém faz nada por obrigação. Nem eu faria isso também, porque acho que se você está em lugar e não estiver feliz, satisfeito, o trabalho não vai render, você não vai conseguir fazer o mesmo trabalho que eu vinha fazendo. Venho para cá, é claro que, poxa, depois de tudo o que aconteceu, é normal que você fica chateado de um lado, por muitas coisas que falaram e aconteceram. Mas sou um profissional e procuro me dedicar da melhor forma possível ao que vou fazer aqui no Vasco".

Fonte: VascoExpresso



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