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NETVASCO - 08/03/2008 - SÁB - 02:15 - Madson fica chateado por não poder enfrentar o Vasco pelo D. Caxias

Enquanto se prepara para enfrentar uma eleição que poderá afastá-lo da presidência do Vasco, Eurico Miranda amplia seus domínios até a Baixada Fluminense. O presidente interino determinou que os quatro jogadores emprestados ao Duque de Caxias — Madson, Eduardo, Gustavo e Daniel — não enfrentem a sua equipe hoje, às 16h, em São Januário. A decisão foi imediatamente acatada pela diretoria do Caxias, que também demitiu o médico do clube, Fernando Mattar, a mando de Eurico. Indignado com as ordens do dirigente, o gerente de futebol do Caxias, Marcos Mesquita, renunciou ao cargo.

O pequenino Madson, de apenas l,60m, virou um gigante quando soube que não poderia enfrentar o ex-clube.

— Fiquei chateado mesmo. Não me deixaram jogar, porque tenho vínculo com o Vasco e foi proibido que os jogadores emprestados por São Januário enfrentassem o ex-clube — declarou Madson.

O meia ainda tem mais dois meses de contrato com o Vasco, mas pensou que nunca mais receberia ordens de Eurico Miranda. O jogador foi surpreendido quando a nova determinação chegou através da diretoria do Caxias:

— Fiquei sabendo pelo técnico (Marcelo Buarque) e pelos dirigentes do Caxias. Nem no banco eu vou ficar...

Supervisor de futebol do Vasco, Nilson Gonçalves também fica de olho nos jogadores do Duque de Caxias. Sua presença no clube da Baixada é constante, como assegura o lateral Eduardo. A mando de Eurico, ele é encarregado de verificar se o que foi determinado é cumprido.

— Ele vem ver como os jogadores se comportam. Eu sou funcionário do Vasco, e de lá recebo as ordens e tenho que cumprir — disse Eduardo.

O lateral asseeura que está previsto em seu contrato de empréstimo que ele fique de fora em jogos contra o Vasco. Até se os dois times disputassem a final da Taça Rio, o jogador seria barrado.

— Está no contrato que quando os times jogarem entre si eu não posso atuar. Não me deixam jogar? Tudo bem. Não tenho que provar nada para eles (Vasco) — afirmou.

Marcos Mesquita não faz coro com a resignação de Eduardo. Assim que a equipe retornou da pré-temporada em Vassouras, em janeiro, o médico Fernando Mattar foi demitido. O motivo, segundo Mesquita, seria um processo movido pelo médico contra o presidente interino do Vasco, de quem cobra salários atrasados da época em que trabalhava em São Januário.

— Assim que pisamos em Caxias, ele foi informado pelo presidente do clube, Luiz Carlos, que não trabalharia mais no campo por causa deste processo trabalhista. A ordem partiu do Vasco e eu, na condição de gerente de futebol, não concordei e me afastei — afirmou Mesquita.

Antes de chegar à Primeira Divisão este ano, o Caxias tinha uma parceria com o Vasco, que teria sido rompida ainda na Segundona. Por isso, Mesquita acredita que a intromissão ocorre porque Eurico teria cedido parte do terreno de 500 mil metros quadrados do clube na Rodovia Washington Luiz à prefeitura, que fará no local um hospital municipal.

— Não vejo motivo para um clube com a estrutura do Caxias se submeter. E se a final do campeonato for Caxias e Vasco? Ninguém vai poder jogar?

Fonte: O Globo


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