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NETVASCO - 26/09/2007 - 00:33 - Leonardo Gaciba é aprovado em novo teste físico

Eleito o melhor árbitro do país em 2005 e 2006, o gaúcho Leonardo Gaciba venceu ontem à noite, na pista de atletismo do Célio de Barros, a sua Copa do Mundo particular. O juiz passou com folga pelo teste para o quadro da Fifa, edição 2008, quebrando de uma vez por todas o bloqueio psicológico que o desqualificara no exame realizado semana passada, em São Caetano do Sul.

- A ansiedade foi o meu maior adversário - admitiu Gaciba, aliviado por ter superado o trauma de sua reprovação no teste para o Mundial sub-20 do Canadá. - Agradeço à Conmebol, a Fifa e à CBF, que confiaram em mim, mas se não fosse o apoio da minha família e de meus amigos, talvez eu não conseguisse de novo.

A expectativa de conferir a nova reavaliação física da assistente Ana Paula de Oliveira levou um sem-fim de câmeras e microfones ao Complexo do Maracanã. Porém, a musa da arbitragem nacional, como havia avisado anteriormente, não apareceu.

- Vocês todos vieram ver a Ana Paula, não é? - perguntava, sorridente, Leonardo Gaciba, aos jornalistas presentes, minutos antes de seu exame começar. - Ela não virá, mas anotem aí que o Giulliano Bozzano recebeu um convite da G Magazine - seguiu brincando o gaúcho, mostrando-se de bem com a vida.

Com a ausência da penúltima capa da revista Playboy, todas as atenções se voltaram para os exames de Gaciba, Giulliano Bozzano (DF) e da auxiliar Marley da Silva Leite (MG). Wilson Seneme (SP), contundido, não compareceu. Assim como Ana Paula de Oliveira, que apesar de ter participado, segunda-feira, de um evento em Porto Alegre, alegou problemas pessoais para faltar ao exame de ontem. Ambos não poderão usar o distintivo da Fifa em 2008, já que o prazo limite para que os resultados fossem entregues à entidade se esgota hoje.

Bozzano, que tentava pela quinta vez ingressar na Fifa - passou nos testes, mas não chegou a ser aproveitado pela entidade -, foi reprovado por lesão, assim como Marley, que visava a sua manutenção no quadro internacional. O carioca Antônio Schneider também foi examinado e passou, mas seus exames remetiam à permanência no quadro da CBF.

- Muito jogador não passaria pelos testes que fiz hoje - garantiu Gaciba, que é professor de Educação Física. - Seis tiros de 40 metros e mais 20 piques de 150 m, não é fácil. Mas estão fazendo tudo com a maior transparência. Se eu perguntar o nível físico de certos atletas, talvez ninguém diga, porque os clubes guardam os resultados internamente. Nós, não.

Contudo, Gaciba, que chegou a se ajoelhar ao fim da última prova para fazer o sinal da cruz, crê que a exigência foi rigorosa demais.

- Esse teste é como se, no campo, corrêssemos dois contra-ataques seguidos, de ponta a ponta, em 30 segundos. Por mais rápido que o futebol seja, não acontece situação assim. Mas já que é lei, precisava cumprir.

Fonte: Jornal do Brasil


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