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NETVASCO - 01/09/2007 - 02:23 - Jorge Luiz e Vilson se firmam na terceira melhor defesa do Brasileiro

Apesar de todo clássico ser imprevisível, se tem uma coisa que a torcida pode esperar no jogo de amanhã, entre Fluminense e Vasco, é o duelo entre duas defesas para lá de confiáveis. Após 22 rodadas, tricolores e vascaínos contam, respectivamente, com a segunda e a terceira defesa menos vazadas do Brasileiro.

Mesmo com a diferença em relação ao setor defensivo do São Paulo, o menos vazado, com sete gols, os zagueiros do Fluminense têm dado conta do recado. Com 21 gols sofridos, estão compensando o mau momento do ataque.

Roger, que será titular no clássico de amanhã caso Renato Gaúcho opte por formar a defesa com três zagueiros, prefere dividir os méritos do setor com o resto do time:

- Defender não é dever exclusivo dos zagueiros, mas do time em si. Se a marcação é bem feita pelo meio-de-campo e pelo ataque, as coisas ficam mais fáceis atrás.

Pelo lado do Vasco, o técnico Celso Roth é apontado como o grande responsável pelo bom momento da defesa. Desde que passou a adotar o esquema com três zagueiros, na partida contra o Cruzeiro, a fragilidade na hora de se defender deixou de ser preocupação em São Januário. Com 22 gols sofridos, o time tem o segundo melhor saldo de gols do Brasileiro graças à segurança de sua zaga.

- Nós, zagueiros, devemos o bom momento que vivemos ao Celso Roth. Na sua chegada, a defesa foi priorizada e ele conseguiu acertar o setor - explica Jorge Luiz.

O capitão do Vasco afirmou ainda que os números do time confirmam a fase positiva. De fato, desde que passou a adotar o 3-5-2, o Gigante da Colina não sofre mais de dois gols em uma partida. Em oito dos 13 jogos que fez com essa formação, a defesa passou invicta.

Vilson deixa rótulo de promessa para trás

Queimar etapas não é novidade na recente carreira do jovem Vilson. Grata surpresa na temporada de 2007, o zagueiro, de 19 anos, está em alta na cotação de Celso Roth e, certamente, dificultará muito a volta de Dudar, recém-recuperado de uma cirurgia no joelho esquerdo. A seqüência de boas atuações faz com que o promissor defensor se firme cada vez mais como titular.

Revelado pelo Madureira, o zagueiro iniciou a carreira tardiamente para os padrões atuais. Aos 15 anos, ingressou no juvenil do Tricolor Suburbano e, três anos depois, estreou como profissional. Em janeiro, Vilson chegou ao Vasco e após se destacar no Campeonato Carioca de juniores foi convocado para a Seleção sub-20 e fez parte da pré-lista para Mundial do Canadá, disputado em julho. Na convocação final, o zagueiro ficou de fora, mas, até hoje, pode ser visto andando orgulhosamente pelos corredores de São Januário com o casaco da Seleção Brasileira.

Embora seja zagueiro, Vilson não tem como ídolo nenhum jogador de sua posição, mas sim um atacante: Romário. Vilson teve a oportunidade de marcar Romário em treinos, mas ainda alimenta o sonho de disputar uma partida ao lado do ídolo. Como o Baixinho promete disputar mais duas partidas, seu sonho pode se realizar.

Fonte: Lance


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