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NETVASCO - 22/08/2007 - 01:10 - Jorge Luiz se inspira em Lúcio e elogia Vilson

A segunda-feira foi festiva para o Vasco, que comemorou 109 anos de fundação. Invicto há 21 jogos em São Januário, o time não perde há seis partidas no Brasileirão. São 313 minutos, mais de três jogos, sem sofrer gol.

E um dos pilares desse ‘paredão’ é Jorge Luiz, que se inspira no zagueiro Lúcio, do Bayern de Munique, para tornar intransponível a zaga cruzmaltina. “No futebol, o jogador tem de fazer mais de uma função. Gosto muito do estilo do Lúcio. Ele joga sério atrás e vai ao ataque tentar o gol. É o que venho fazendo no Vasco e tem dado certo”, afirma o xerife da Colina.

Jorge Luiz credita sua ascensão ao técnico Celso Roth. “Minha subida de produção tem o dedo do Celso, que chegou e me deu moral e confiança”, diz o capitão do time, que herdou a braçadeira de Romário.

Com 21 gols sofridos, o Vasco tem a quarta melhor defesa entre os 20 clubes no Brasileirão. O último gol foi de Peter, aos 10 minutos do segundo tempo, no empate de 2 a 2 com o Figueirense, em São Januário, no dia 5. “No futebol, se você não tomar gol, não perde e tem a chance de ganhar”, filosofa Jorge Luiz.

E acrescenta: “Ao contrário do Renato Gaúcho (ex-técnico do Vasco), que treinava mais a parte ofensiva, o Celso organizou primeiro a defesa e conseguiu. O Vílson, que veio dos juniores, é um exemplo disso. Ele se firma a cada partida”.

O Vasco, que está em terceiro no Brasileiro, com 34 pontos, não conquista um título há quatro anos. O último foi o Estadual de 2003.

Esse jejum incomoda o capitão do Vasco. Ele diz que é chato ficar tanto tempo sem ganhar um título. “Mas este ano temos a chance de ganhar a Copa Sul-Americana e o Brasileiro, o que não é impossível”, diz.

Jorge Luiz sabe que o Vasco pegará uma pedreira domingo, contra o Sport, em Recife. “A Ilha do Retiro é um caldeirão, como São Januário. Eles têm um ataque forte e temos de fazer uma marcação dura”, ensina.

Como Jorge Luiz na zaga, o cabeludo Perdigão tem feito a diferença no meio. Desde que chegou, deu equilíbrio ao sistema defensivo do Vasco, que nas quatro primeiras rodadas do Brasileirão tinha a maior média de faltas da competição: 32.

“O Perdigão é o jogador do Vasco com melhor percentual de desarmes sem cometer faltas. Ele deu equilíbrio ao meio-campo e também melhorou bastante a saída de bola para o ataque”, diz o técnico Celso Roth.

Apesar de ser o melhor time do Rio no Brasileirão, o Vasco tem apenas duas vitórias em nove jogos disputados fora de casa. Pouco para quem sonha ainda ultrapassar o líder São Paulo e conquistar o penta.

Mas Roth não se precipita. “Temos de manter os pés no chão porque o jogo contra o Sport vai ser duro. Eles vêm de derrota fora de casa (Santos 2 a 0) e vão querer recuperar esses pontos contra nós, em Recife”, prevê.

Ontem, o time treinou em tempo integral e, após a atividade da tarde, em São Januário, Roth conversou longamente com Abuda. O atacante deverá ser o substituto de Enílton, que sofreu estiramento na coxa esquerda e ficará fora duas semanas.

“O Abuda é mais técnico, experiente e tem força física”, disse Roth, que deverá deixar o grandalhão Alan Kardec como opção no banco de reservas.

Fonte: O Dia


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