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NETVASCO - 20/08/2007 - 02:06 - Celso Roth justifica escalação de Enílton no lugar de Alan Kardec

Aos 37 minutos da etapa final, quando o volante Andrade assinou a súmula, a torcida aplaudiu. Mas ao sair Perdigão, e não Amaral, o técnico Celso Roth escutou gritos de "Burro". O que não o incomodou.

- A torcida tem sempre razão. Temos que partir desse pressuposto, mas, na nossa concepção, o Andrade é um segundo volante. Ele vem buscando o seu espaço, tem muitas virtudes, mas na posição dele temos no momento um jogador em altíssimo nível, o Perdigão, que nos dá muita qualidade na saída de bola. O Andrade não compete com o Amaral, que é volante-volante, ou seja, rouba e toca. Aliás, o trabalho que ele vem fazendo é excelente.

O técnico comentou também sobre Enílton, um dos piores jogadores em campo.

- O Enílton nos dá experiência e movimentação com velocidade. Ele não foi bem hoje (ontem), mas preocupou os adversários. Em várias situações de gol esteve presente. Por ser um atacante moderno, é uma alternativa interessante. Fiz a opção por ele, preterindo o Alan Kardec, por causa das características do América.

Craque da partida, Leandro Amaral, o autor dos dois gols, agradeceu o incentivo que veio de fora.

- Quando a gente entra em campo com o apoio e a confiança dos torcedores, dá mais vontade ainda de fazer gols e ir comemorar com eles. Sei que, em campo, estamos fazendo por onde para estar lá em cima na tabela. Essa torcida mexe muito. Cantando o tempo todo, ela nos deixa em permanente clima de decisão, mais concentrados. O torcedor tem sido fundamental. É o nosso 12º jogador.

- O Leandro Amaral nos tem sido uma referência muito importante - elogiou o técnico Celso Roth. - Foi um jogador que não iniciou o trabalho com a gente, mas quando veio mostrou o porquê de ser idolatrado pela torcida. Vejo que ele tem tudo para se transformar num dos principais jogadores do Brasileiro.

Para Celso Roth, o Vasco não deve se entregar em jogo algum.

- Segundo turno é outro campeonato. Não podemos mais perder pontos, seja aonde for. Mas é visível uma certa imaturidade na equipe. Ainda não atingimos o equilíbrio, mas está cedo.

Segundo Leandro Amaral, o importante é continuar com a mesma pegada, para trazer mais três pontos de Recife, na próxima rodada, contra o Sport.

Por duas situações, quem foi ontem a São Januário se lembrou da fatídica tarde da decisão da Copa João Havelange de 2000. Primeiro, pela superlotação do estádio. Depois, por ver um ex-adversário daquela ocasião, Adãozinho, desesperado por mais um insucesso.

Camisa 11 do América, Adãozinho perdeu o controle após o apito final. Queria de qualquer forma agredir um árbitro-assistente, que, segundo ele, havia o xingado. Dois policiais precisaram intervir, para conter o atacante e levá-lo para realizar um exame anti-doping.

Dentro e fora de São Januário, gente em excesso. Nas arquibancadas, os torcedores não podiam se sentar, para que sempre pudesse caber mais um. Caso acontecesse alguma anormalidade, o policiamento teria dificuldades para agir no local. Segundo um solado do 20º batalhão da Polícia Militar, havia um efetivo de 600 pessoas no entorno do estádio. Muitos contiveram gente queria comprar ingressos de última hora, o que não restava mais.

- Vamos apurar com a administração do clube, porque tem mais gente do que a carga vendida - revelou o major Marcelo, do Gepe. - Deve ter uns 30 mil aqui dentro.

Como consequência, graças ao grande público, no intervalo, já que os banheiros estavam lotados, muitos urinavam nos corredores, constrangendo pais e filhos que caminhavam pela área fétida.

Fonte: Jornal do Brasil


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