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NETVASCO - 08/08/2007 - 02:22 - Celso Roth espera revelar algum Diego ou Robinho

Técnico tido como durão, Celso Roth vem mostrando uma nova faceta no Vasco. Maleável, mesmo com menos de quatro meses à frente do cargo, consegue contornar, com jogo de cintura, até mesmo a angustiante novela do joga-não-joga de Romário. Muito dessa maturidade foi desenvolvida no pouco mais de um ano em que se afastou da profissão, desde o final de 2005. Tanto que, hoje em dia, Roth dá-se ao luxo de indicar caminhos a seus companheiros de profissão. Como Joel, técnico do Flamengo que vive drama pessoal, depois que instigou seus jogadores a agir com violência domingo, contra o Santos. Ontem, Roth se esqueceu de que, até a sétima rodada, seu time era o mais faltoso do Brasileiro, e deu conselhos.

- A tecnologia e a globalização exigem outros comportamentos não só de treinadores, mas de empresários, políticos, qualquer figura pública - filosofa Roth. - Hoje, com um simples celular se é possível registrar o que quiser, em qualquer lugar e a qualquer momento.

Para ele, os treinadores precisam olhar o mundo moderno de maneira diferente.

- Os técnicos precisam se reciclar, precisam saber que aquele momento, que antes era só deles, hoje é do mundo inteiro. Não é só o caso do Joel Santana; as situações se repetem. Às vezes, treinador tem esse comportamento, mas há de se tomar cuidado. Afinal, somos pessoas públicas e temos a responsabilidade de educar, treinar toda uma equipe. Por isso, precisamos dar o exemplo, dentro da ética.

Tal maturidade é visível também no trabalho que vem fazendo em campo com o Vasco. A cada rodada a equipe ganha mais forma, credenciando-se a uma das vagas na próxima Copa Libertadores e - por que não? - ao título do Brasileiro. Tanto que o técnico deve manter o time, alterando apenas duas posições. Jorge Luiz, que cumpriu suspensão, retorna à zaga, e Rubens Júnior, que ganhou o terceiro cartão amarelo, cede a vez a Guilherme.

O jovem lateral-esquerdo terá uma prova de fogo amanhã, contra o Corinthians, em São Januário. Diante do Figueirense, o jogador foi vaiado pela própria torcida.

- Jogador tem que conviver com essas situações - pregou Roth. - O Guilherme tem 19 anos e até três dias atrás era amado. Errou uns passes e passou a ser odiado. Ele precisa superar esses momentos.

Sobre as declarações do cabeça-de-área Vampeta, do Corinthians, que afirmou que seu clube poderá surrar o Vasco amanhã, Roth preferiu evitar qualquer polêmica.

- Sem comentários. A gente tem que falar do Vasco e da equipe do Corinthians.

Eis o novo Celso Roth: um sujeito avesso a declarações bombásticas. Trabalhador, acredita que está no caminho certo e espera frutos.

- Em 2002, quando estava no Santos, puxei uns meninos dos juniores para darem frutos no ano seguinte, mas no mesmo ano eles foram campeões nacionais. Tomara que haja uma surpresa dessa aqui também - diz o comandante, que efetivou Alan Kardec ao lado de Leandro Amaral no ataque.

Sobre a aguardada partida de hoje, entre Botafogo e São Paulo, únicas equipes à frente do Vasco na tabela, Roth acompanhará o embate.

- Vou ver de curioso que sou - despista. - Se não houver vencedor, melhor para nós. Mas será um jogão. O Botafogo joga um futebol altamente técnico e o São Paulo está reagindo e se mantém competitivo.

Fonte: Jornal do Brasil


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