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NETVASCO - 31/03/2007 - 20:53 - Wagner, ex-goleiro do Botafogo, é a maior vítima de Romário Carrasco do Botafogo, Romário começou a marcar gols no Alvinegro há 21 anos. O primeiro foi em 27 de abril de 1986. De lá para cá, foram 31, 11 deles no goleiro Wagner. “Foi isso tudo mesmo? Você não está exagerando”, questiona o ex-goleiro, alarmado com a quantidade de bolas na sua rede. Mas os números não mentem e logo o espanto é transformado em admiração. “Este Baixinho sempre foi terrível. Ele é meu amigo. Nunca cheguei a ser um peixe dele. Mas vivia me fritando”, conta Wagner, às gargalhadas. Ele brilhou no Botafogo na década de 90 e foi campeão brasileiro de 1995. Atual técnico do São Cristóvão e um dos donos do Quiosque do Maza, em Camboinhas, na Região Oceânica de Niterói, dá a receita para o goleiro Júlio César não cair nas armadilhas do milésimo gol: entrar concentrado apenas na partida e considerar o jogo como mais um clássico importante. Para Wagner, se o goleiro entrar preocupado com o gol mil, pode se complicar. “Ele não pode perder o foco da partida e tem de manter a tranqüilidade. Até porque não adianta desespero contra o Romário”, ensina. Wagner diz que o atacante parece um fantasma na área, pois surge do nada. “Quando você vê, ele está na sua frente em condições de marcar. É um craque completo, frio, talentoso, matador e imprevisível”. O goleiro garante que não existe fórmula para parar o Romário. “A alternativa é ter atenção redobrada e rezar (risos). O Romário tem um dom que nenhum outro atacante tem. Ele não olha para o chão. O bicho está pegando e ele está sempre com o olhar fixo na ação do goleiro para poder reagir. É impressionante a frieza dele”. Para justificar os 11 gols que levou do artilheiro, Wagner apela. “Fui o mais vazado pelo Botafogo porque joguei mais vezes. Eram quatro, cinco partidas por ano. “Além do mais, encarei o Romário no auge de sua carreira, numa forma exuberante. Se botar na ponta do lápis, não perdi tanto assim”. Ele lembra que em 1995 o Botafogo ganhou do Flamengo em Fortaleza, pelo Brasileirão, num jogo badaladíssimo. “Peguei o tal ataque dos sonhos, com ele, Edmundo e Sávio e me dei bem. Ganhamos por 2 a 1. E já defendi um pênalti cobrado por ele”. Wagner torce pelo milésimo gol. “Tomara que não aconteça contra o Botafogo. Mas este gol mil não será apenas da torcida do Vasco e do Romário. Vai ser de todo o torcedor brasileiro”. Segundo o ex-goleiro, como no caso do Pelé, após o milésimo de Romário, o futebol brasileiro será enaltecido em todo o mundo. “Por tudo que já fez, Romário merece comemorar, e muito, a marca histórica”, diz. O ex-goleiro levou o primeiro gol do Baixinho em 23 de março de 1995, quando o Flamengo venceu o Botafogo por 3 a 2. Romário fez os três gols rubro-negros. Fonte: O Dia Online |
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