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NETVASCO - 24/09/2006 - 11:45 - Jean conta como foi dura sua passagem pela Rússia

Quem vê Jean sorrindo e brincando com quem cruza seu caminho em São Januário nem de longe imagina o sufoco que ele viveu nos dez meses em que defendeu o Saturn, da Rússia. Além do frio de até 25 graus negativos, ele ficou sozinho – sua mulher Thaís estava grávida na época e ficou no Brasil – e sem entender uma única palavra que ouvia das pessoas em Moscou.

Com a chegada ao Vasco, o atacante reencontrou a felicidade. Destaque do time nos últimos jogos do Brasileiro, Jean já caiu nas graças da torcida, superou o rótulo de ex-rubro-negro e quer usar o clássico de hoje para confirmar a boa fase que atravessa.

– Minha mulher não acreditou quando soube que eu viria para o Vasco. Pensai que seria xingado, vaiado, que a torcida não me aceitaria pelo meu passado. Mas minha vontade de vencer falou mais alto. E nada que me acontecesse seria pior do que o tempo que fiquei na Rússia – afirma o atacante.

Na fria Moscou, Jean entrou em depressão, teve problemas de saúde e sofreu ao ver a recém-nascida Giovana ter pneumonia.

– Aprendi muito lá, voltei mais experiente, mas não iria outra vez por dinheiro nenhum. Se me oferecessem 50 milhões de dólares, eu diria não. Foram dias difíceis, sofridos – relata o atacante, certo do que quer para o futuro – Hoje só penso em ajudar o Vasco a chegar na Libertadores. Não me vejo mais longe da torcida que me acolheu tão bem.

Desde que chegou ao Vasco, Jean fez apenas um gol. Ser artilheiro, porém, está longe de ser uma meta. O atacante lembra que nunca foi goleador e sempre se destacou pela movimentação.

– Passaram a me ver como artilheiro após os três gols naquela final pelo Flamengo. Sempre fui de cair pelas pontas, não um matador. Treino finalizações, mas nem corpo tenho para ficar trombando com os zagueiros.

Feliz com a nova etapa profissional, Jean vê a seleção no seu horizonte.

– O Dunga está dando chance para todos. É um sonho que tenho e farei de tudo para chegar à seleção.


Com chapéu típico, Jean enfrenta o frio em sua passagem de dez meses pela Rússia: problemas respiratórios e até 25 graus negativos



Cabelos longos e braços abertos, o atacante comemora um de seus gols pelo Saturn



De gorro, Jean joga em campo coberto de neve: nem US$ 50 milhões o fariam voltar


Fonte: O Globo




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