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NETVASCO - 23/09/2006 - 11:35 - Convocado por Dunga, Hélton fala de sua saída do Vasco

Um pouco surpreso e bastante recompensado. Assim se sentiu o goleiro Hélton, do Porto, ao saber que foi convocado por Dunga para integrar a seleção brasileira nos amistosos contra Kuwait e Equador. O ex-vascaíno está há quatro anos no futebol português e acredita que a convocação veio coroar o seu esforço em terras lusitanas. Nesta entrevista, concedida da cidade do Porto, por telefone, ao repórter Rodrigo Sirico, Hélton fala, além de seleção, das raízes vascaínas, da boa fase dos goleiros brasileiros na Europa e do que se pode esperar do Porto na temporada. E, principalmente, agradece. Pelas oportunidades que teve, pela comprensão de seu reserva, pelo pioneirismo de Taffarel e Dida.

Com tantos brasileiros no Porto, você acreditava que logo você seria o escolhido para a seleção brasileira?

O Jorginho me viu num jogo em que quase não trabalhei contra o Estrela Amadora. Achava que estava fora. Mas a gente sempre acaba ficando na expectativa, toda convocação de seleção é assim. Foi ótimo ser convocado.

Seu início em Portugal foi no modesto União Leiria. Em algum momento você chegou a pensar que tomou a decisão errada ao sair do Brasil?

Eu procurava uma oportunidade de trabalho, para poder dar a minha família as melhores condições de vida. O Leiria me ofereceu isso, deu a mim condições de trabalhar e só tenho a agradecer. Agora, meus quatro anos de trabalho aqui em Portugal foram recompensados. Estou muito feliz no Porto, tenho contrato até 2010 e não penso em sair daqui.

Você chegou no Porto e barrou ninguém menos que Vítor Baía, um ídolo nacional. Ele continua no clube. Você se dá bem com ele?

Ele é um cara a quem eu só tenho a agradecer, pela forma como me recebeu no Porto quando cheguei. Temos uma relação muito boa, sem qualquer tipo de mágoa por eu ser titular, e ele, reserva.

Há dez anos, quase não havia goleiros brasileiros atuando no futebol europeu. Hoje, os dois da seleção, você e Gomes, atuam em clubes da Europa. A que você atribui isso?

Particularmente, tenho muito a agradecer tanto ao Dida quanto ao Taffarel. Foram os dois que, com um belo trabalho, abriram o caminho para que outros goleiros fossem trabalhar na Europa. Hoje, o goleiro brasileiro é muito respeitado por aqui.

Sua saída do Vasco foi um tanto conturbada. Ficou alguma mágoa? Voltaria a jogar no clube?

Não tenho nenhum tipo de problema com o Vasco. Só saí porque procurava melhores condições para trabalhar. Não penso em sair do Porto tão cedo, mas o futuro a Deus pertence, né?

O que se pode esperar do Porto nesta temporada? Dá para brigar pelo título na Liga dos Campeões?

Pode-se esperar muita atitude e trabalho. A prioridade é trabalhar forte e os títulos são conseqüência deste trabalho.

Fonte: GloboEsporte.com




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