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NETVASCO - 20/05/2006 - 12:38 - Confira algumas finais épicas entre Vasco e Urubu

Qual a semelhança entre a final da Copa do Brasil, entre Flamengo e Vasco, e o filme "Código Da Vinci", que estreou ontem nos cinemas? Aparentemente, nenhuma, mas não há como negar que são duas sensações atuais. E, no embalo de Hollywood, o L! aproveita a onda de sucesso das telonas e lembra 20 finais inesquecíveis entre os times.

No total, porém, foram 27 decisões entre eles, 14 de Estaduais, 10 de Taça GB e três de Taça Rio. O Flamengo tem vantagem no cômputo geral: 15 a 12. E no Estadual também: 9 a 5.

Livro e filme mostram batalha religiosa

"O Código Da Vinci", tanto no livro quanto no recém lançado filme, mistura uma trama fictícia com traços de realidade. Após o misterioso assassinato do curador do Museu do Louvre, em Paris (FRA), uma criptóloga francesa e um professor americano se vêem envolvidos com um enigma, cuja solução pode colocar em xeque um dos maiores mitos da humanidade, guardado desde os tempos de Cristo. Assim, compram uma briga com a Opus Dei, organização cristã que defende os princípios e segredos da Igreja Católica. O livro vendeu mais de 40 milhões de exemplares no mundo inteiro. O filme teve estréia mundial ontem nos cinemas.

1944 - Onde tudo começou

Um total de 20.308 pagantes acompanhou no Estádio da Gávea a primeira decisão da história entre Flamengo e Vasco, no dia 28 de outubro de 1944. O argentino Valido, que deixara o futebol havia um ano, foi requisitado pelo técnico Flávio Costa para disputar os jogos finais. Inscrito como amador, acabou marcando o gol da vitória rubro-negra, aos 41 minutos do segundo tempo, num lance muito polêmico. Há 62 anos os cruzmaltinos alegam que o atacante escorou-se em Argemiro para desferir a cabeçada fatal.

1958 - Supersuper campeão

Houve empate entre Botafogo, Flamengo e Vasco, 32 pontos cada, forçando o supercampeonato que não desfez a igualdade e que obrigou a disputa de um segundo triangular.

Cruzmaltinos e rubro-negros fizeram o último jogo na noite de sábado, 17 de janeiro de 1959, dia e horário impostos pela TV. Roberto Pinto fez 1 a 0 e Babá empatou para o Flamengo quando restavam 20 minutos, mas o Vasco do técnico Gradim soube resistir à pressão do adversário, conquistando o histórico supersupercampeonato.

1973 - Ídolos na reserva

O Maracanã recebeu 100.342 torcedores para a final da Taça Guanabara de 1973, disputada no dia 6 de maio e decidida com um gol do ponta-esquerda Arílson, aos 30 minutos do primeiro tempo, aproveitando-se de um escorregão do apoiador Zanata dentro da grande área. O Flamengo era dirigido por Zagallo e o Vasco, por Mário Travaglini. Zico e Roberto Dinamite - que pecado! - ainda eram reservas. Roberto entrou no fim, substituindo Dé, mas Zico contentou-se em comemorar no banco.

1976 - Título nos pênaltis

Um jogo extra decidiu a Taça Guanabara. O Vasco fez 1 a 0 logo aos seis minutos: Rondinelli acertou cotovelada em Roberto Dinamite longe da bola, mas o árbitro gaúcho Agomar Martins percebeu e marcou o pênalti que o artilheiro converteu. Geraldo, O Assobiador, empatou no segundo tempo. O 1 a 1 permaneceu na prorrogação, forçando a decisão por pênaltis.

Zico e Geraldo desperdiçaram as suas cobranças e o lateral cruzmaltino Luís Augusto acertou, dando o título ao Vasco e fazendo a festa da torcida cruzmaltina.

1977 - Outra vez dramático

O Maracanã recebeu 152.059 pagantes na noite de quinta-feira, 28 de setembro, na decisão do segundo turno do Campeonato Estadual. O Vasco vencera o primeiro. O Flamengo correu muito, mas não marcou, e o jogo caminhou para mais uma disputa por pênaltis. Tita, então um jovem de 19 anos, desperdiçou a sua cobrança, e Roberto Dinamite acertou, dando o título aos cruzmaltinos. Um time inesquecível: Mazaropi, Orlando, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata e Dirceu; Wilsinho, Roberto e Ramon.

1978 - Festa no fim do jogo

Um total de 120.433 pagantes estava no Maracanã, em 3 de dezembro de 1978.

O Fla conquistara a Taça Guanabara. A vitória do Vasco naquele dia daria ao clube o título do segundo turno e o direito de decidir o Carioca. Aos 41 minutos do segundo tempo, quando tudo indicava que o 0 a 0 permaneceria, Zico cobrou um escanteio. A bola atravessou a grande área e foi de encontro ao zagueiro Rondinelli, que surgira de surpresa, entre os zagueiros, para desferir a cabeçada que deu o campeonato ao Fla.

1981 - Ladrilheiro ajuda o Fla

O Flamengo ganhou os dois primeiros turnos e somou o maior número de pontos em todo o campeonato. O Vasco conquistou o terceiro turno. Assim, os rubronegros entraram na decisão com larga vantagem. Os cruzmaltinos venceram os dois primeiros jogos, por 2 a 0 e 1 a 0. O último levou 169.989 torcedores ao Maracanã. Adílio e Nunes marcaram no começo. Ticão descontou no finzinho. O ladrilheiro Roberto Passos Pereira invadiu o campo e esfriou a reação. E o Fla ficou com título.

1982 - Microfone e título

Um chute do apoiador Adílio entre o goleiro Mazaropi e a sua trave direita, no último minuto de jogo, deu ao Flamengo o título da Taça GB de 1982, na decisão que arrastou 100.967 pessoas ao Maracanã, na noite de quarta-feira, 23 de setembro. O detalhe é que o árbitro José Roberto Wright levou um microfone camuflado no uniforme, a pedido de uma emissora de TV, para registrar o que se passa no gramado num jogo decisivo, o que acabou sendo interessante, embora jamais repetido.

1982 - Vasco dá o troco

Muita gente acreditou que o jogo terminaria empatado para forçar um outro, três dias depois, daí o público de "apenas" 113.271 torcedores, modesto para a época.

Quem não foi ao Maracanã naquele domingo, 5 de dezembro, principalmente os cruzmaltinos, acabou quebrando a cara: a briga foi boa e o gol de Marco Antônio Rodrigues, no comecinho do segundo tempo, desviando levemente de cabeça escanteio cobrado por Pedrinho Gaúcho, deu o campeonato ao Vasco.

1986 - Surge Romário

Romário de Souza Faria era apenas um menino de 20 anos que começava a ser destaque naquele campeonato que os clubes disputaram sem seus principais jogadores, todos a serviço da Seleção Brasileira que preparava-se para a Copa do Mundo. Depois do domingo, 20 de abril de 1986, quando marcou os dois gols da vitória de 2 a 0 sobre o Flamengo, que valeu ao Vasco a Taça GB, diante de 121.093 pagantes, o atacante saiu definitivamente do anonimato e entrou definitivamente para a história.

1986 - Maracanã superlotado

Três partidas decidiram o Campeonato Carioca de 1986, levando ao Maracanã quase 300 mil torcedores, 127.806 na última delas, disputada em 10 de agosto. Os dois primeiros jogos da disputa ficaram no 0 a 0. Após 249 minutos de placar em branco, Bebeto fez 1 a 0 para o Flamengo, após passe de Marquinho. No fim, Júlio César Barbosa chutou fraco de fora da área e o goleiro Acácio aceitou. Os rubro-negros venceram por 2 a 0. Sebastião Lazaroni dirigia o Flamengo e Antônio Lopes, o Vasco.

1987 - Título merecido

Domingo, 9 de agosto de 1987. Foi a última decisão com Roberto Dinamite de um lado e Zico do outro, ídolos maiores dos clubes. No banco, uma troca de técnicos da finalíssima do ano anterior: Sebastião Lazaroni, no Vasco, e Antônio Lopes, no Flamengo. E Lazaroni voltou a levar a melhor, graças ao gol de Tita, agora cruzmaltino, aos 42 minutos do primeiro tempo, diante de 114.628 pagantes.

Na realidade, um título mais do que merecido, dado que o Vasco fez campanha muito superior à do Flamengo.

1988 - Cocada na história

A noite fria de quarta-feira, 22 de junho de 1988, entrou para a história do futebol carioca, do Vasco, e particularmente do lateral-direito Luís Edmundo Lucas Correia, conhecido como Cocada. Ele substituiu Vivinho restando dois minutos para o fim do clássico, marcou um golaço num belo chute de fora da área, e foi expulso em seguida, deixando no entanto o gramado com a certeza de que a vitória de 1 a 0 sobre o Flamengo dava aos cruzmaltinos o título estadual daquele ano. Bicampeão.

1999 - O primeiro passo do tri

Um público de 87.590 pessoas foi ao Maracanã na tarde de sábado, 19 de junho, para acompanhar o segundo e último jogo da decisão do Campeonato Carioca. O primeiro terminou em 1 a 1. O favoritismo era do Vasco, que possuía time superior. Mas o Flamengo entrou disposto a desfazer a suposta desvantagem, e acabou marcando o gol da heróica vitória de 1 a 0 aos 31 minutos do segundo tempo, na cobrança de falta do meia Rodrigo Mendes, que desviou em Nasa, traindo Carlos Germano.

2000 - Show e confusão

O dia de São Jorge, 23 de abril, marcou uma das mais espetaculares vitórias do Vasco sobre o Flamengo, com a goleada de 5 a 1 que valeu a Taça Guanabara. Um público de 53.750 torcedores acompanhou o show de bola de Romário, que marcou três vezes, e a confusão provocado pelas embaixadinhas de Pedrinho, resultando na expulsão de seis jogadores, três de cada lado.

Felipe e o próprio Pedrinho fecharam o placar, que foi até pequeno diante da superioridade cruzmaltina.

2000 - Fla é o time da virada

Dois jogos decidiram o Estadual de 2000. O Flamengo ganhou o primeiro por 3 a 0 e entrou no segundo com larga vantagem. Quando Viola fez 1 a 0, pouco antes do intervalo, os cruzmaltinos chegaram a acreditar que seria até possível devolver o placar da primeira partida.

Mas os rubro-negros voltaram melhores e viraram para 2 a 1 em 11 minutos, com gols de Reinaldo e Tuta.

Levando-se em conta que houve transmissão de TV para o Rio de Janeiro, o público de 68.043 pessoas acabou sendo excelente.

2001 - Golaço de Petkovic

Dois jogos decidiram o Estadual de 2001. O Vasco ganhou o primeiro por 2 a 1 e entrou no segundo, disputado no domingo, 27 de maio, podendo perder por até um gol. Quando os times foram para o intervalo, o placar era de 1 a 1. Aos 8 minutos da etapa final, Edilson fez 2 a 1 para o Flamengo.

O Vasco começou a recuar em excesso, mas uma cobrança perfeita de falta do sérvio Petkovic, aos 43 minutos, no ângulo esquerdo de Hélton, deu aos rubro-negros um dos mais festejados títulos de sua história.

2003 - Carnaval no Maraca

O empate de 1 a 1 no sábado de carnaval, 1º de março de 2003, diante de 25.780 pagantes, deu ao Vasco a Taça Guanabara, importante para garantir presença na final do campeonato, que o clube de São Januário também ganhou.

Wellington Monteiro abriu o placar, Zé Carlos empatou para o Flamengo mas a superioridade cruzmaltina permaneceu até o fim da partida, tanto que o time segurou o resultado com alguma tranqüilidade, colorindo o Maracanã, no fim, de confete e serpentina.

2004 - Levantou Poeira

Dois jogos também decidiram o Campeonato Estadual de 2004. O Flamengo venceu o primeiro por 2 a 1. A vantagem foi desfeita logo aos dois minutos da última partida, com um gol de Valdir. Felipe, astro rubro-negro, vigiadíssimo, não conseguia desequilibrar.

E quem o fez foi Jean, marcando em três ocasiões, levando a torcida do Flamengo, maioria entre os 74.444 pagantes, a entoar em delírio o canto "Poeira, poeira, levantou poeira", o grande sucesso da época na voz da cantora baiana Ivete Sangalo.

Fonte: Lance




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