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NETVASCO - 18/05/2006 - 23:54 - Dez anos sem o Príncipe Danilo Alvim No último dia 16 completaram-se dez anos do falecimento do ex-jogador do Vasco Danilo Faria Alvim. Danilo, apelidado de "Príncipe" pela sua elegância nos gramados, jogava no meio-campo e foi o maestro do Expresso da Vitória, equipe do Vasco campeã carioca de 1945 (invicta), 1947 (invicta), 1949 (invicta), 1950 e 1952 e sul-americana em 1948, no Chile. Danilo participou de todas as conquistas exceto a de 1945, pois chegou a São Januário em 1946. Pela Seleção Brasileira, Danilo disputou a Copa do Mundo de 1950 como titular absoluto. Após encerrar a carreira virou treinador e, em 1963, levou a Bolívia ao seu único título da Copa América. Em 1974, comandou o América na única Taça Guanabara que o clube rubro conquistou em sua história. Juntamente com Barbosa, Ademir Menezes e Roberto Dinamite, Danilo forma um grupo restrito de ex-jogadores vascaínos que figurou em todas as eleições de "melhor time do Vasco de todos os tempos" realizadas até hoje. O "Príncipe" passou seus últimos anos de vida pobre, doente e esquecido, falecendo em 16 de maio de 1996. Em agosto de 1998, numa pesquisa da Revista Placar, foi eleito por 50 personalidades vascaínas o maior jogador (sob o ponto de vista técnico, não de ídolo) da história do Vasco. Confira a biografia de Danilo publicada pela Revista Placar e reproduzida pelo site Memória do Futebol:
Por pouco Danilo Alvim não ficou inutilizado para o futebol quando começava a jogar como profissional. Em janeiro de 1941, ao descer de um ônibus, na Praça da Bandeira, e tentar pegar um bonde em movimento, foi atropelado por um automóvel. O boletim de uma das enfermarias do Hospital de Pronto Socorro, que depois mudou o nome para Hospital Souza Aguiar, informava que o paciente Danilo Faria Alvim, de 19 anos, jogador do América, havia fraturado as duas pernas. Ele ficou 18 meses engessado. Somente no segundo semestre de 1942 é que voltou a fazer exercícios de recuperação muscular. Mesmo com dificuldade, sua paixão pela bola era tão grande que nunca o deixou perder as esperanças de voltar a jogar futebol.Fonte: NETVASCO (exceto quando indicado) |
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