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NETVASCO - 29/01/2006 - 10:30 - Romário 40: Pituca, amigo de infância conta histórias do craque

As amizades que se cultivam na infância são as mais sinceras da vida. A inocência e espontaneidade fazem da relação das crianças algo puro e honesto. Não à toa, Pituca foi às lágrimas ao mandar uma mensagem de feliz aniversário para Romário. Aos 43 anos, ele foi companheiro do Baixinho no Estrelinha, time criado por seu Edevair, e depois no Vasco. O destino os separou, mas manteve os estreitos laços fraternos que os envolve.

- A família dele foi a minha também. Um prêmio para mim - disse Pituca, que revelou o apelido de infância de Romário. - A gente chamava ele de Patão, porque anda igual um pato.

A vida de Pituca mudou muito. Aos 29 anos, encerrou a carreira no Barra Mansa. Pensa em casar com a namorada Regina Célia, mas já tem uma filha, Tatiana, de 17 anos, em Belém, que ele não vê há cinco. Tem diploma de técnico e é empregado da Secretaria de Esportes de Queimados, já fez de tudo.

- Fui cobrador de ônibus, fiz bico de segurança - contou.

Pituca relembra histórias com um sorriso aberto. Ele morou na concentração do Vasco três anos, mas passava a maior parte do tempo com Romário.

- Uma vez o pneu furou, tive que trocar. Chegamos atrasados e para garantir que não fazia besteira, falava que eu estava junto - disse.

Apontado na época de Estrelinha como a maior promessa do time, Pituca enxergava em Romário o craque que marcou o nome na história em seus 40 anos de vida.

- Foi sacana desde garoto. Arrumou confusão com o pessoal da Barreira do Vasco por causa de mulher. Os caras queriam pegá-lo. Tinha que tomar cuidado. Mas no campo, era assim. Ficava ali na espera. Nunca foi de correr e não dava a bola para ninguém. Dormia na preleção, reclamava que os técnicos falavam demais - comentou.

Todos em Queimados sabem a história de Pituca, mas sofreu com os falsos amigos.

- Todo mundo vinha pedir coisa, como fazem com o Romário. Minha casa aqui vivia cheia, agora até os parentes sumiram.

BATE-BOLA - PITUCA

Aos 43 anos, o grande amigo de Romário na infância e companheiro de Estrelinha e Vasco parou de jogar futebol aos 29 anos.

Como você foi parar no Estrelinha?

O time foi fazer uma partida perto da minha casa, em Queimados.

Depois do jogo, o pessoal me convidou para eu jogar pelo Estrelinha.

Meu pai e minha mãe deixaram e fui morar na casa do Romário. Fiquei quase um ano.

Como foi seu último encontro com Romário?

Foi no ano retrasado, no aniversário do seu Edevair. Nem pudemos conversar. A gente se falava mais quando ele estava no Fluminense.

O que aconteceu com sua carreira de jogador?

Na época de júnior o Vasco me emprestou a vários clubes. Tive três propostas de Portugal, mas Eurico Miranda não me deixou sair. Disse que estouraria no Vasco.

Até joguei no Uruguai e parei em 1992, pelo Barra Mansa. Os clubes pequenos não pagam e quando conseguem dão uma merreca.

Ainda tem vontade de jogar uma pelada com ele?

É só marcar lá na Vila da Penha. Para mim, seria maravilhoso.

Fonte: Lance


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