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NETVASCO - 28/01/2006 - 02:24 - Romário 40: Com Edmundo, uma relação de amor e ódio

"Lhe, lhe, lhe, ô lhe, lhe, lhe, a... com bad boys no seu time já pode comemorar!". O refrão do rap dos Bad Boys, gravado por Romário e Edmundo em 1995, poderia fazer muito torcedor entrar na justiça por propaganda enganosa. Isso porque a dupla de ataque em atividade no futebol brasileiro mais badalada da última década sempre desafinou em campo quando esteve junta.

Romário e Edmundo tiveram uma relação de amor e ódio. Um momento eram amigos inseparáveis. No outro, eram inimigos declarados. No final, com a bola nos pés a dupla nunca falou a mesma língua. Flamengo (1995), Vasco (2000) e Fluminense (2004) apostaram em vão no sucesso dos dois. E viram o sonho de títulos viram grandes crises de egos.

- Hoje posso definir minha relação com o Edmundo como boa. Ele é um cara que precisa de espaço como eu. O Edmundo no fundo é um cara legal. Tem problemas, mas respeito. Quando a gente cruza se dá bem - garante o Baixinho.

No Flamengo, Edmundo e Romário jogaram 24 vezes. Foram nove vitórias, sete empates e oito derrotas. O Baixinho marcou 14 gols e o Animal, nove. O clube lutou contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. E Edmundo levou a pior e foi obrigado a deixar o clube após parar de falar com Romário.

No Vasco, em 2000, a relação começou até bem. Mas após os vices no Mundial de Clubes da Fifa e do Torneio Rio-São Paulo, a situação ficou insustentável. A primeira disputa foi pela braçadeira de capitão, que ficou com Romário, contrariando Edmundo. Aí veio um jogo fácil contra o Americano. Pênalti e o Animal pede para bater. O Baixinho não deixa. Pega a bola e chuta na trave. Ao deixar o campo, Edmundo, irritado, solta o verbo: chama Eurico de rei e Romário de príncipe do Vasco.

A resposta veio três dias depois, após o Baixinho marcar três gols contra o Olaria e assumir a artilharia do Carioca: "a corte toda agora está feliz. O rei, o príncipe e o bobo", em uma referência a Edmundo. Na crise, o Vasco perdeu a final para o Flamengo. Edmundo foi afastado durante a decisão. A dupla fez 12 jogos na Colina, com oito vitórias, um empate e três derrotas. Romário fez 11 gols e Edmundo, sete.

- Tenho consciência de que não sou um cara fácil de lidar. Tive problemas com algumas pessoas fora de campo. Na minha carreira sempre fui honesto. No geral acho que sempre fui muito mais amigo do que inimigo - disse Romário.

No Fluminense, em 2004, a parceria novamente falhou. Foram só sete jogos, com duas vitórias, dois empates e três derrotas. Romário fez só dois gols e Edmundo, um. Só que desta vez, foi o Baixinho que deixou o clube.

Por fim, o único título que a dupla conquistou junta foi a Copa América de 1997. Mas, Romário formava dupla com Ronaldo. Edmundo era reserva. Pela seleção brasileira, os dois disputaram nove jogos, com cinco vitórias, dois empates e duas derrotas. Seis gols do Baixinho e dois do Animal.

Fonte: GloboEsporte.com


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