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NETVASCO - 05/11/2005 - 10:45 - Mesmo com desfalques, Muriqui e Marco Brito seguem sem chances

Enquanto ainda luta para escapar do rebaixamento, o Vasco já experimenta a queda de seus atacantes. Na semana passada, uma lesão muscular encerrou a temporada para o artilheiro do time, Alex Dias. No vitória de anteontem sobre o Atlético-PR por 2 a 1, em São Januário, foi a vez de o Vasco perder William, vítima de uma luxação no ombro. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, que recebeu por ordens do técnico Renato Gaúcho, Romário também está fora do jogo de amanhã contra o São Caetano, em São Paulo. Uma derrota pode levar o time de volta à zona perigosa.

Depois de bater na porta da Segunda Divisão em 2004, o Vasco esperava por um roteiro diferente. No ataque, Muriqui era tratado como a revelação e Marco Brito, o melhor coadjuvante. Quase um ano depois, a fila andou, o time voltou para o mesmo lugar e os atacantes ficaram para trás. Sem Alex, William e Romário, Anderson deve ser o único jogador de área amanhã. Preteridos pelo técnico Renato Gaúcho, Marco Brito espera por um lugar no banco, de onde Muriqui está afastado faz tempo.

Depois de Anderson, as opções de Renato têm sido por Bruno Meneghel e Elbinho. A torcida, no entanto, ainda não se esqueceu dos gols importantes de Marco Brito e dos lampejos de Muriqui. Nas ruas ou em fóruns nas internet, vascaínos se perguntam sobre o não aproveitamento dos dois.

— Eu também recebo muitos e-mails. Mesmo jogando pouco no Brasileiro, ainda sou o terceiro artilheiro do time na temporada — disse Marco Brito, com 8 gols em 21 jogos. — Se é que há um lado bom, é o carinho do torcedor.

O gol da vitória em sua estréia contra o Flamengo, no último Brasileiro, abriu caminho para Marco Brito e o Vasco permanecerem na elite. No Estadual e na Copa do Brasil deste ano, o atacante chegou a formar um trio com Romário e Alex Dias. No início do Brasileiro, Marco Brito foi negociado com o Estrela da Amadora de Portugal, mas acabou reprovado nos exames médicos. Apesar de o técnico Renato Gaúcho ter dito à época que não precisava de atacantes, a diretoria o trouxe de volta. Desde então, Marco Brito só entrou em dois jogos.

Os destinos do atacante e de Renato não têm se encontrado em campo. Quando trabalharam juntos no Fluminense, em 2003, Brito era o quarto, atrás de Romário, Magno Alves e Roni. No ano seguinte, foi liberado por Renato.

— Nunca tive nenhum problema com o Renato. Respeito sua opção e sei que meu maior aliado é o trabalho.

Sem jamais ter sido expulso na carreira, o carioca de 28 anos recebe o atestado de boa conduta até de Renato.

— Ele tem treinado bem — disse o técnico que programou um jogo treino anteontem para os reservas. — Quero dar ritmo a eles. Quem está no grupo pode ser aproveitado a qualquer momento.

Ao falar de Muriqui, o técnico não demonstra a mesma boa vontade. O atacante, de 19 anos, superou uma série de lesões mas ainda enfrenta certa desconfiança e deve voltar para o Madureira.

— Não tem jogado nem nos juniores — disse o técnico.

Como qualquer vascaíno, Muriqui rejeita ser rebaixado.

— Fiz quatro jogos nos juniores mas minha meta é jogar no time de cima.

Com Renato, ele só ficou duas vezes no banco. Muriqui não participou sequer do amistoso dos reservas. Seu contrato acaba no fim do ano. Para William, a temporada pode terminar antes. O jogador vai ficar três semanas inativo e corre o risco até ser operado no ombro direito, dependendo do resultado do exame que fará na segunda-feira. No início do Brasileiro, ele deslocou o ombro esquerdo e passou por cirurgia semelhante, ficando três meses sem jogar.

Fonte: O Globo


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