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Netvasco - 27/04 - 07:38 - Romário e Robinho motivados para amistoso da Seleção

O torcedor terá pelo menos cinco ótimos motivos para ver a Seleção Brasileira nesta quarta, às 21h45min, contra a Guatemala. Do estádio do Pacaembu ou no conforto de casa, em frente à telinha.

A começar pela despedida oficial de Romário, segundo maior artilheiro da história da Seleção (70 gols no total, 25 atrás de Pelé) e um dos maiores responsáveis pelo fim do jejum de títulos em Copas do Mundo, com o tetra nos Estados Unidos.

Será também uma oportunidade única de se ver o Baixinho, de 39 anos, e Robinho, 21, craques da velha e nova geração, lado a lado.

Romário, pelo menos é o que ele pensa hoje, vai encerrar a carreira no fim do ano. Já Robinho, após a Libertadores, deve desfilar seu talento nos campos europeus – como aliás, de forma infeliz, aconselhou o técnico Carlos Alberto Parreira.

Como o torcedor verá à noite, os dois parecem – com o perdão da expressão – ter nascidos um para o outro. Ou, se preferir, nascidos para jogarem um para o outro.

– É um privilégio trabalhar com Romário. Estou feliz de ele jogar com a gente – afirma Robinho.

– Comparação entre a gente? Ele é pretinho que nem eu. E só! Romário é incomparável – emenda.

O Baixinho, original, autêntico e de língua afiada como de hábito, só tem elogios para o “novo peixe”.

– Peixe? Pô, ele me viu e foi logo me chamando de peixe. Robinho é isso aí que todos vêem. É um cara extrovertido, de bem com a vida e que leva essa alegria para o campo. Para quem gosta de futebol-arte, é bom vê-lo jogar – diz Romário.

O amistoso também homenageia os 40 anos da Rede Globo, completados nesta terça-feira.

Outro aniversariante é o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu. Inaugurado no dia 27 de abril de 1940 (com Palmeiras 6 x 2 Coritiba), o estádio mais charmoso de São Paulo completa nesta quarta-feira 65 anos de idade.

Curiosamente, a maior goleada da história da Seleção, 10 a 1 sobre a Bolívia, no dia 10 de abril de 1949, foi no Pacaembu (leia mais na página ao lado). Para terminar, a Seleção não atua nesse estádio desde o dia 9 de junho de 68, há quase 37 anos. O Brasil venceu o Uruguai por 2 a 0.

É pouco? Quer mais? Então, que tal ver como se saem 11 jogadores (Carlos Alberto, Cicinho, Eller, Fernandão, Fred, Gabriel, Gláuber, Grafite, Josué, Leonardo e Marcinho) que foram chamados pela primeira vez para a Seleção principal?

Marcos, Cicinho, Anderson, Fabiano Eller e Léo; Magrão, Mineiro, Carlos Alberto e Ricardinho; Robinho e Romário começam jogando.

Nesta terça à tarde, os titulares venceram os reservas por 3 a 1, gols de Anderson, Magrão e Robinho.

Robinho está ansioso para jogar ao lado de Romário

O craque do Santos, Robinho, comemorou a chance de atuar ao lado de Romário, que se despede da Seleção na partida desta quarta-feira contra a Guatemala, num amistoso que comemora os 40 anos da TV Globo.

- Espero que ele tenha um término na Seleção fazendo o que mais gosta: gols!

- Ainda não chamamos o Romário de vovô, mas que ele está mais velho que a garotada, está. Se ele me chamar de “peixe”, eu o chamo de vovô! (Risos). Brincadeira... Romário tem uma história muito bonita na Seleção. Para mim é um privilégio trabalhar com ele. Espero deixá-lo na cara do gol algumas vezes - afirmou o jogador.

O atacante santista também aproveitou para falar sobre uma possível transferência para o exterior e o conselho do técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, para o jogador sair do país e jogar na Europa

- A opinião de Parreira sobre o assunto não influencia. É uma decisão que tenho de tomar pensando no que é melhor para o clube, para minha família, para mim. Meu pensamento é o Santos, a Libertadores. O futuro a Deus pertence - finalizou.

Brasil encara Guatemala pensando em goleada

O adversário da noite desta quarta-feira nunca disputou uma Copa do Mundo e está apenas na 60º posição no ranking da Fifa. Não é à toa que os torcedores que comparecerem ao Pacaembu vão estar esperando goleada. Romário concorda.

– Não posso falar que a Guatemala é um adversário difícil. Nós é que podemos transformá-los em um rival complicado – disparou o Baixinho em sua entrevista.

Resta saber se o Brasil vai conseguir bater o recorde que conquistou no Pacaembu, no dia 10 de abril de 1949. Nesta data, massacrou a Bolívia, 10 a 1, na maior goleada da história da Seleção Brasileira principal.

– É difícil você falar em goleada antes de entrar em campo, de ver como é o adversário. E eu acho que não vai ser fácil como as pessoas estão pensando, não. Tem de entrar concentrado se não a Seleção vai ser surpreendida. Sem falar que 10 a 1, no futebol de hoje, é bem difícil – disse o corintiano Carlos Alberto.

Há 56 anos, o Brasil aplicou uma série de goleadas no Campeonato Sul-Americano disputado no Brasil. Além dos 10 a 1 na Bolívia, foram 9 a 1 no Equador, 5 a 0 na Colômbia, 7 a 1 no Peru, 5 a 1 no Uruguai e 7 a 0 no Paraguai. O time era a base que seria vice-campeã mundial em 50, no trágico “Maracanazzo”, derrota de 2 a 1 para o Uruguai, de virada. Destaques para Zizinho, Jair Rosa Pinto e Ademir Menezes.

– A não ser em clássicos mundiais, os torcedores sempre esperam goleadas do Brasil. Mas nós jogadores somos profissionais. A Guatemala está brigando por vaga na Copa do Mundo – disse Magrão.

A Guatemala disputa o hexagonal final das Eliminatórias da Concacaf e ocupa a terceira colocação, o que a classificaria para a Copa do Mundo. Ainda restam sete rodadas para o fim da competição.

Brasil e Guatemala se enfrentaram apenas uma vez na história, em 5 de fevereiro de 1998, empate por 1 a 1, pela Copa Ouro. Gol de...

– Lembro que marquei, mas não lembro como foi o gol – falou Romário.

CBF quer que sejam permitidas mais alterações no amistoso

No contato inicial entre a CBF e a Federação da Guatemala para a realização do amistoso Brasil x Guatemala, ficou acertado que seriam realizadas cinco substituições. Mas como o técnico Carlos Alberto Parreira pretende observar todos os jogadores convocados, até a noite de terça-feira a CBF tentava acordo para aumentar o número de alterações.

– Queremos ver se pelo menos a alteração do Romário não contaria entre as cinco, já que é um jogo festivo para ele – explicou Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da Seleção Brasileira.

Fonte: Lancenet




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