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Netvasco - 01/08 - 13:28 - Dinamite comemora 74 sem esquecer Jorginho Carvoeiro

Primeiro amor, primeiro filho, primeiro título, primeiro gol, ninguém esquece, afirma um dos mais conhecidos ditados populares. E Roberto Dinamite, o maior ídolo e maior artilheiro da história do Vasco, não esqueceu de um jogo que entrou para a história de tantas conquistas do glorioso clube da Cruz de Malta, há exatos 30 anos. Naquela noite de 1 de agosto de 1974, no Maracanã, o time dirigido pelo técnico Mário Travaglini vencia o Cruzeiro por 2 a 1 e se tornava o primeiro clube do Rio a se sagrar campeão brasileiro. Com um gol que faz parte da galeria dos mais lembrados naquele que é reconhecido mundialmente como o Templo do Futebol: o de Jorginho Carvoeiro, aos 33 minutos do segundo tempo, provocando uma festa inesquecível para aqueles 112.933 vascaínos que transformaram o maior estádio do mundo num mar de bandeiras pretas e brancas e num grito que ecoou para além das montanhas de Minas: Vasco, Vasco, Vasco, campeão do Brasil.

E é justamente de Jorginho que Roberto se lembra, com lágrimas nos olhos, em sua casa num condomínio da Barra. O autor do gol histórico será o único que não poderá estar presente à festa que o ídolo vai promover amanhã, num restaurante português dos mais tradicionais do Centro do Rio, pois morreu poucos meses depois daquela final.

“Mas ele estará como sempre presente em nossas lembranças. A festa é sobretudo para Jorginho, que faz parte da história de minha vida e de todos que compunham aquele time fantástico. Nem tanto por sua qualidade técnica, mas sobretudo por sua união, por sua determinação. Afinal, foi aquele gol do Jorginho que me fez sentir o gosto inigualável de meu título”, recorda, emocionado, o artilheiro.

São as imagens e momentos deste jogo inesquecível que, me permitam os leitores, nos enchem a alma de uma alegria que não tem preço, toda vez que nos é dado recordá-los. Digo isso porque, como repórter, estava presente ao jogo e compartilhei com o então garoto — tinha 19 anos e era sua primeira decisão com a camisa 10 do Vasco, que ele tanto viria a honrar com muitos gols e muitos títulos depois nos seus 20 anos de carreira — toda a emoção vivida.

“Foi uma jogada maravilhosa, lembra? O Alcir (Portela) pegou um rebote e enfiou um passe perfeito para a corrida do Jorginho, de costas. Um zagueiro do Cruzeiro errou o tempo da bola. Deu tempo para o Jorginho voltar, apanhar a bola e tocá-la para o fundo da rede. São coisas assim, vitórias assim, que, com tristeza, vejo que nos dias de hoje parecem estar perdendo seu valor. E logo no Vasco, que era um clube tão zeloso e orgulhoso de suas conquistas”, disse, já sem esconder a ponta de mágoa que tem com a atual administração do Vasco.

Roberto, porém, logo volta a relembrar o que realmente vale, brincando e provocando seu filho Rodrigo, de 11 anos, que se prepara para seguir a carreira do pai. E leva jeito, garante Roberto, diante de fotos marcantes. Como a do gol do lençol em Osmar, o mais bonito de todos, ou o da vitória sobre a Áustria na Copa de 78 na Argentina, classificando milagrosamente o Brasil para a segunda fase. E muitas outras que coleciona com o mesmo carinho com que jogava e se relacionava com os companheiros, funcionários, jornalistas e torcedores.

Fonte: Jornal dos Sports




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