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Netvasco - 06/04 - 02:21 - Valdir e Beto comemoram com estilos diferentes

Manhã ensolarada de segunda-feira no Vasco-Barra. Depois de uma corrida que serviu para desintoxicar e destilar toda a emoção e resquícios das comemorações da véspera, os jogadores do Vasco ainda vivem a animada resenha da vitória de 2 a 1 sobre o Fluminense, que pôs o time nas finais do Campeonato Estadual contra o Flamengo. O ambiente é de alegria, mas alguns dos principais personagens da conquista da Taça Rio mostram reações diferentes.

Beto, autor do segundo gol, com sua personalidade extrovertida, sempre exibindo um sorriso escancarado, continua curtindo a lua-de-mel com a torcida. Já Valdir, de característica mais comedida, mostra mais uma vez seu lado sério, estilo pés no chão. Um estilo que muitos consideram uma autodefesa diante de eventuais futuros insucessos, que ele define como sendo um dos principais traços de sua personalidade.

— Sou assim, sempre tranqüilo, até mesmo quando me empolgo. Isso não quer dizer que não fico feliz — diz Valdir.

Tudo muito diferente de Beto, que já nem lembra mais do clima de desconfiança que encontrou ao ser contratado e ontem não fazia questão de esconder a felicidade. Assuntos como vida boêmia, que nunca escondeu apreciar, mas que até há bem pouco tempo preferiria não abordar, são falados naturalmente, sem rodeios ou desconfiança.

Na porta de sua BMW dourada conversível, Beto era a imagem de um adolescente que acabara de conquistar um objetivo sonhado. Rindo, contando detalhes do clássico da véspera, num momento de empolgação ele chegou a repetir uma velha frase do falecido e também polêmico compositor Carlos Imperial.

— Falem bem ou mal mas falem de mim. Assim, estarei sempre na mídia — comentou Beto. — Tem muita gente que fala um monte de besteira mas não me preocupo mais.

Em seguida, emenda.

— O engraçado é que eu saio e encontro um monte de jogadores na noite. Mas, depois, é sempre o Beto que aparece como boêmio. Já acostumei.

Sentado num banco e observando de longe a entrevista, o procurador de Beto, Jorge Carvalho, tenta ajudar.

— Pelo menos desta vez a gente comemorou moderadamente. Saímos, o Beto estava com a namorada dele e duas da madrugada já estávamos indo embora do restaurante — comentou o procurador, que vem ajudando a diretoria do Vasco a tentar conter o ímpeto noturno do apoiador.

Em mais uma diferença de personalidades, Valdir é mais caseiro. Domingo à noite, do Maracanã foi para casa, de onde só saiu ontem para treinar.

— Comemorar? Eu, não. Estou cansado até agora. Daqui vou para casa e ver se me recupero porque na quarta-feira tem outra pedreira pela frente. Normalmente eu prefiro ir para casa e ficar com a minha família — disse Valdir, que como a maioria dos cidadãos comuns também aprecia uma cervejinha, que prefere beber em casa.

Um outro jogador que teve fundamental importância não apenas no jogo de domingo mas em toda a campanha, o goleiro Fábio, autor de uma das mais belas defesas do Estadual em cobrança de falta de Ramon, manteve sua rotina. Fim de treino, saiu discretamente e foi embora, sem ser muito assediado.

— Incrível, o melhor goleiro do Brasil entra e sai e ninguém dá atenção a ele — reclamou um conhecido vascaíno emergente, que vem freqüentando o Vasco-Barra assiduamente.

Mas o mais ignorado mesmo do elenco vascaíno é o atacante Alex Alves, que ainda não conheceu o significado de um bom dia ou boa tarde.

Fonte: O Globo on line




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