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Netvasco - 10/03 - 03:00 - Leonardo não se ilude com o assédio

O telefone de Leonardo não parou de tocar a semana inteira. O lateral-direito do Vasco perdeu as contas do assédio da imprensa após a destacada atuação na vitória de 4 a 3 sobre a Portuguesa. Afinal, não é sempre que um jogador teoricamente de defesa dá o passe para os quatro gols de sua equipe. Quinze, 20 entrevistas concedidas para jornais, rádios e emissoras até de São Paulo, alguma coisa mudou na vida deste carioca de 23 anos que desde pequeno, nas peladas em Bangu, sonhava em jogar no Maracanã cheio. ''Tudo isso é muito bom, mas não crio ilusões. O mundo do futebol dá muita volta'', diz, garantindo estar vacinado a superexposições e exageros.

Na quarta-feira, após o show contra a Portuguesa, Leonardo teve atuação discreta diante do Santa Cruz. ''Tenho autocrítica e procuro fazer o melhor. Gosto do assédio e dos elogios, mas sei que muita gente já teve isso e depois despencou. Não quero ser só promessa, sonho ajudar meus pais, que ralaram a vida toda e sempre pagaram a minha passagem de ônibus para os treinos. Desejo retribuir dando a eles vida melhor'', disse Leonardo, que ainda quer corrigir alguns defeitos. ''Preciso melhorar na marcação e chutar com a perna esquerda.''

Apegado aos pais, aos irmãos e à mulher, Cristiane, com quem está casado há um ano, Leonardo teve certamente o destino modificado pela mãe, Dona Lenice, rubro-negra. Preocupada com as notas baixas do filho no colégio, tirou-lhe o pão da boca. O então garoto teve de deixar o infantil do Flamengo para dar seqüência aos estudos. ''Com isso, consegui terminar o segundo grau, técnico em informática. Ela sempre se preocupou com o meu futuro'', disse Leonardo, que poderia hoje estar do outro lado.

Botafogo, GBA, da Bélgica, Denhaag, da Holanda, e Botafogo (novamente) passaram na vida de Leonardo antes do Vasco, onde a repercussão de suas atuações tem sido outra. ''Jogar bem contra o Flamengo e com vitória será bom demais'', disse Leonardo, que sonha, como todo jogador, com Seleção e em um dia aprender outros idiomas. ''Falo bem inglês e arranho no holandês'', afirmou o jogador, que conta com um talismã de peso: nasceu no mesmo dia do Rei Pelé, 23 de outubro. ''O pessoal brinca comigo que pode dar sorte.''

Fonte: Jornal do Brasil




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