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Netvasco - 16/01 - 06:05 - Donizete Oliveira, a segurança da defesa em suas mãos

Romário para cá, Romário para lá; preocupação com a renovação de Euller; a permanência de Gilberto; e o retorno Felipe. São muitas preocupações para o técnico Evaristo de Macedo. Pelo menos, em um setor, ele entrega de olhos vendados a responsabilidade. O treinador, afinal, elegeu Donizete Oliveira o 'guardião' do Vasco e, com isso, não se mostra preocupado com este setor do time vascaíno.

Também pudera. Foi Evaristo de Macedo que o lançou, em 1987, nos profissionais do Fluminense, quando Donizete ainda tinha 17 anos. Portanto, a confiança hoje é total.

– Ele é muito importante para o time. Tem espírito competitivo e é bom de marcação. É o meu pitbull. Posso fechar os olhos para ele, porque sei que vai desempenhar a sua função com o máximo de determinação – disse o treinador. Não é de hoje que sei das suas qualidades. Já lancei tantos jogadores e Donizete Oliveira é um deles – afirmou.

Em 1990, Evaristo também foi técnico de Donizete no Fluminense. No seguinte, o treinador seguiu para o Grêmio e levou o volante para o Sul à tira-colo.

O conhecimento e a confiança no futebol de Donizete é tão grande, que, quando chegou ao Vasco, garantiu que não precisava de reforços para a posição.

– Esta é posição que eu gosto de jogar, mais fixo na cabeça de área, destruíndo as jogadas e procurando um compenheiro desmarcado. Não tem mistério – destacou.

Mas o volante não ficar à sombra e água fresca. Pelo contrário. Ele quer mais é jogar e provar cada vez mais que tem plenas condições de vestir a camisa de um grande clube como o Vasco.

– Jogar no Vasco está sendo um grande desafio. Acho que sempre devemos estar demonstrando a nossa capacidade. Já conquistei vários títulos e quero, agora, ganhar também pelo Vasco – ressaltou. A torcida vascaína agradece tamanha dedicação, até porque tem como exemplo de guerreiro, Amaral, ídolo durante uma temporada, apesar da limitação.

Donizete Oliveira reconhece a sua limitação, mas até que ele já chegou à Seleção. Primeiro, em 1990 e 91, quando Falcão era o técnico. Porém, ele realmente se sentiu à vontade no jogo com a Venezuela, na casa dos adversários, pelas Eliminatórias da Copa de 2002. Ao lado de Romário e Euller, ele ajudou o Brasil a construir a goleada, por 6 a 0.

- Na minha opinião, foi a melhor apresentação do Brasil nestas Eliminatórias. Romário fez quatro gols e eu joguei o tempo todo - comentou.

Mesmo já aos 32 anos, não passa pela cabeça de Donizete Oliveira pendurar as chuteiras. Segundo ele, enquanto as pernas agüentarem, vai seguir em frente. Tudo pelo prazer de jogar futebol. O volante tem em Valdo, hoje, no Grêmio, seu grande exemplo.

– Jogamos juntos no Cruzeiro e ele é um exemplo, pois joga futebol até hoje por prazer – disse.

Donizete ainda não conseguiu a independência financeira, mas o fato de não querer largar o futebol não tem a ver com dinheiro.

– Não tenho nenhuma fortuna, mas estou tranquilo quanto a isso. Jogo futebol porque é o que mais gosto de fazer. Toda as vezes em que chego num clube, me sinto um iniciante. Está sendo assim no Vasco, pois estou no clube só seis meses – argumentou.

Para mostrar que não é um jogador mercenário, Donizete pega um exemplo de quando estava no Cruzeiro, nas duas passagens pelo clube mineiro.

– Joguei tantos anos no Cruzeiro, porque me identifiquei com o clube. Deixei de ir para outros clubes para ganhar mais. Lá o salário sai em dia e dá para os jogadores trabalharem com sossego.

Fonte: Lancenet



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