Netvasco - 09/12 - 10:30 -
Dupla Helinho e Rogério é a força do Vasco na decisão
Imaginar pão sem manteiga, Batman sem Robin ou Chitãozinho sem Xororó é tão improvável quanto não associar Helinho a Rogério. Companheiros de equipe e amigos fora de quadra, a dupla do Vasco quer fazer valer sua força na melhor-de-cinco final, que começa neste domingo, às 11h, no Maracanãzinho.
O segredo da parceria bem-sucedida pode ser comparado a um casamento: tempo para conhecer o parceiro e bom senso para saber a hora de ceder e de se impor.
A parceria de Helinho e Rogério se conhece desde os tempos do Franca e tem títulos nacionais e internacionais em comum.
– Rogério é um cara muito família e dedicado aos amigos. Ele faz parte de 90% da minha história no basquete – disse o armador Helinho.
A sintonia é confirmada pelo ala Rogério:
– Temos conversado muito sobre o momento que estamos vivendo. Tentamos passar um pouco da nossa experiência aos outros. O clima entre nós sempre foi muito bom e agora o astral está em toda a equipe.
Acostumada a decisões a dupla de São Januário cresceu nos playoffs. Fundamental na vitória do Vasco, Rogério foi o cestinha da terceira e da quarta partida contra o Fluminense, marcando, respectivamente, 21 e 25 pontos. Ao final da série, já havia garantido 75 pontos para seu time, além de ter se destacado também na defesa.
Seu parceiro Helinho esteve eficiente nas assistências: foram seis no primeiro jogo, sete no terceiro e outras seis no quarto, média de 5,6. No geral foram 78 em 14 jogos pelo Estadual-2001.
O que você mudaria em você?
Helinho: Eu tento ser muito responsável, muito correto sempre. Tenho que relaxar mais...
Rogério: De vez em quando eu deixo de falar algumas coisas que gostaria.
O que você mudaria na sua dupla?
Helinho: O Rogério é meio folgado. Nas viagens, quando dividimos o quarto, sou eu quem fecha as cortinas, desliga o ar condicionado, a televisão...
Rogério: O Helinho é muito político. Às vezes ele está incomodado, bravo com alguma coisa ou alguém e não diz.
A dupla perfeita?
Helinho: Michael Jordan e Scottie Pippen, eu e meu pai.
Rogério: Adriana Behar e Shelda, Robert De Niro e Al Pacino.
Lembraça de infância.
Helinho: Os tempos de escola e as férias com meus primos. São 13 por parte de mãe e cinco por parte de pai!
Rogério: Eu, de guarda chuva, caminhando da minha casa até a escola, em Porto Alegre. Levava uns 20, 25 minutos...
Se não fosse jogador de basquete?
Helinho: Seria jogador de futebol ou comerciante, como um tio meu. Gosto de lidar com pessoas.
Rogério: Seria esportista, de qualquer jeito. Jogador de vôlei ou de tênis...
Momento para lembrar.
Helinho: A final da Copa de 94. Estava nos EUA, com minha família, e assistimos o jogo de um quarto de hotel.
Rogério: A abertura das Olimpíadas de 96, em Atlanta (EUA)
Momento para esquecer.
Helinho: A morte de Ayrton Senna.
Rogério: As dificuldades que enfrentamos.
Sonho de consumo.
Helinho: Um rancho, perto de Franca (SP).
Rogério: Uma BMW.
Se fosse mulher, seria...
Helinho: A Luma de Oliveira. Além de muito bonita, ela tem personalidade.
Rogério: Minha sogra. Sou fã dela.
Música que marcou sua vida?
Helinho: Todas as do Roberto Carlos.
Rogério: Pétala, do Djavan.
Fonte: Lance
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