.

Faq Entre em Contato Página Principal
Home | Notícias


Cadastre seu email e receba
notícias do Vascão todos os
dias.

Netvasco - 25/11 - 14:57 - Jorginho compara Vasco ao Afeganistão

O desumano regime imposto pelo agora decadente governo Talibã, que prima pela mais perversa das ditaduras no mundo, no arrasado Afeganistão, não é uma realidade tão distante dos brasileiros quanto se imagina. Expulso do Vasco, acusado de liderar uma tentativa de greve, a ponto de ter sido demitido por justa causa, o tetracampeão Jorginho (foto) resolveu abrir o jogo, para o ATAQUE, e contar o calvário, segundo ele, que foi viver, ao longo de dois anos, em São Januário, sob os rigores da ‘lei do silêncio’ imposta pelo presidente Eurico Miranda, comparado pelo jogador a um talibã.

“Os jogadores não podem falar. É como se estivessem no Afeganistão, em meio ao regime do Talibã. A sensação que se tem é de estar usando burcas (vestimenta que cobre o corpo da cabeça aos pés, imposta às mulheres afegãs, que são proibidas de falar, estudar, emitir a sua opinião...)”, denunciou, para em seguida resumir o que acontece do lado de dentro dos portões, fechados para imprensa, do clube. “No Vasco, as pessoas não têm respeito ao Eurico. O que elas têm é medo”, retratou o clima de intimidação com o qual o dirigente faz valer suas ordens.

Sobre a mordaça imposta ao elenco vascaíno, o apoiador revelou como se dá a relação entre patrão e empregado, no Vasco. “O Eurico acha que os jogadores são burros, que não têm capacidade de avaliar bem as perguntas dos repórteres. Por isso, não deixa ninguém falar, tampouco participar de programas de TV, para não dizer besteiras (na verdade, para não falar coisas que o coloquem em situação delicada). Vivemos num País democrático e quero ter liberdade para expressar o meu pensamento”, desabafou, arrependido de não ter se insurgido contra essas condições de trabalho.

Com um nome, e uma carreira, a zelar, Jorginho até hoje não digeriu a forma como saiu (ou melhor, como foi posto para fora, juntamente com Odvan) do Vasco. “Queriam me mandar embora, pois sabiam que não iriam ter dinheiro para pagar o que me devem. Então, armaram essa história de greve, para me dar uma justa causa. Foi uma molecagem; não é coisa de homem. É atitude de gente baixa”, acusou, referindo-se a Eurico. Tentaram denegrir a minha imagem, mas não conseguiram. Todos sabem quem sou eu e quem é o Eurico. A minha vida é transparente, a dele, não”, emendou.

O descaso do clube com o veterano jogador rendeu-lhe dois processos. Um na Justiça do Trabalho, em que Jorginho exige o pagamento de R$ 1,7 milhão referente ao que o Vasco lhe deve: cinco meses de salários, FGTS não depositado, 13º salário e férias; e outro na Justiça Cível, em que move ação por perdas e danos morais. A indenização a ser reivindicada pode chegar à casa de R$ 1 milhão. Nas duas causas, é representado pela advogada Gislaine Nunes.

“Não se atira na lama o nome de um profissional com serviços prestados ao futebol brasileiro. Essa história já foi parar na Alemanha, onde as pessoas podem não saber discernir quem está com a razão”, protestou – Jorginho atuou no futebol alemão.

Realista, ele não se ilude em receber a curto prazo o que o Vasco lhe deve. “Se o Eurico não pagou à mulher do falecido Clébson, apesar de ela ter implorado, comigo não será diferente”, disparou. Jorginho referiu-se ao ex-jogador do clube, que morreu este ano em acidente de carro.

Com a indenização da ação por perdas e danos morais, Jorginho planeja abrir um fundo de auxílio aos jogadores que ganham pouco. “Está na hora de criarmos uma associação nacional, para participação nas decisões do futebol. Na Europa é assim”, disse, admitindo, num futuro breve, candidatar-se à presidência do Sindicato dos Atletas Profissionais do Rio, hoje dirigido por Alfredo Sampaio. Aos 37 anos, Jorginho não pensa em aposentadoria, “Quero jogar até os 40 anos”. Ele gostaria de voltar ao Flamengo, clube que o projetou: “Retornei do Japão (atuou no Kashima Antlers) para jogar no Flamengo, mas o Gilmar Rinaldi (superintendente do clube, à época) me vetou”.

Fonte: O Dia




Comente esta notícia em nosso Forum

Comente esta notícia em nosso Chat

Envie esta notícia para um amigo


Clique aqui para ampliar
Edredon Vasco Buettner - R$54,90

Clique aqui para ampliar
Camisa Treino Oficial VG Vasco - R$57,90

Foto não dispoível
Boné Oficial VG
Vasco - R$20,90



Clique aqui para ampliar
Meião Oficial I Branco
VG Vasco
- R$12,90




NetVasco | Clube | Notícias | Futebol | Esporte Amador | História | Torcidas
Mídia | Interativo | Multimídia | Download | Miscelânea | Especial | Boutique