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Dinamite nega reunião e garante PC Gusmão até o fim do ano


Segunda-feira, 01/11/2010 - 10:33

A goleada para o Vitória não causou grandes efeitos na classificação do campeonato para o Vasco. O time se manteve na 12 colocação e, a nove pontos do Botafogo — o último integrante do G4 —, nutre esperanças remotas de uma vaga na Libertadores da América. Mas a frieza desses números esconde o momento de tensão que o clube, e, principalmente, o técnico PC Gusmão estão atravessando.

O time está há três jogos sem vencer no campeonato e, levando em conta que o último triunfo foi em uma partida remarcada do primeiro turno, já são cinco jogos sem vitória no segundo turno. A marca negativa vem aumentando a força de quem é contrário à permanência do treinador.

Ontem, após a volta da delegação ao Rio, o diretor-executivo Rodrigo Caetano passou a tarde negando a informação de que a diretoria teria se reunido para discutir a má fase do time e a permanência do técnico.

— Não houve reunião. Não vou fazer avaliação em cima de um resultado negativo. Vamos segurar o que está sendo feito. Se houver melhorias, elas só vão acontecer após o campeonato — afirmou o executivo.

Mas, quando o assunto é 2011, nenhum dirigente banca a manutenção de PC com a mesma firmeza dada ao garantir sua presença no treino de hoje, em São Januário. O desempenho da equipe nas próximas seis rodadas deve definir o futuro do treinador.

— Realmente temos que planejar a próxima temporada. Se eu falar agora, sem ter feito qualquer tipo de reunião, o que pretendo para o Vasco em 2011, vou dizer que quero formar o melhor time do país. Mas ainda faltam seis jogos, vamos esperar os resultados. Depois, sim, nós decidiremos o futuro do time — explicou o presidente Roberto Dinamite.

O dirigente deixou clara sua indignação com a atuação da equipe no jogo de Salvador.

— Foi um resultado ruim para o Vasco. O time não rendeu, não jogou. Principalmente no primeiro tempo — disse Dinamite, que espera que os jogadores sejam cobrados hoje. — Ele (PC) vai conversar com os atletas para discutir o que houve.

Fonte: Extra online